Bolsa 15/13922-9 - Poesia do Brasil, Erotismo - BV FAPESP
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Uma leitura do erotismo de Cantares, de Hilda Hilst, sob a perspectiva do sublime

Processo: 15/13922-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2016
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2016
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Brasileira
Pesquisador responsável:Fabiano Rodrigo da Silva Santos
Beneficiário:Karen Mayuri Okuda
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Assunto(s):Poesia do Brasil   Erotismo   Modernidade   Sublime   Análise de conteúdo   Estudos de linguagem
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Erotismo | modernidade | Poesia brasileira | poesia contemporânea | Sublime | Poesia Brasileira

Resumo

A presente pesquisa tem por objetivo tecer considerações acerca das relações entre os motivos eróticos da obra Cantares de Hilda Hilst e a linguagem do sublime. Tal aproximação se justifica pelo fato de a obra orbitar em torno de uma concepção particular de amor que evoca as ideias de inacessibilidade e aniquilamento, desdobrando-se em uma dicção tensa em que o êxtase é tratado de modo hiperbólico, manifestando-se como força diluidora e a experiência amorosa nutre-se da dinâmica do conflito. Os motivos eróticos da obra materializam-se em imagens como a luz diluidora, a força inexorável do tempo, feras ameaçadoras e conflitos bélicos, que habilitam ao contexto da poesia contemporânea e à temática amorosa todo um repertório de imagens ligadas às ideias de grandeza, terror e transcendência que remetem à tradição do sublime. O sublime, por seu turno, é, aparentemente, pouco adequado à sensibilidade contemporânea, visto estar ligado a conceitos de grandeza e transcendência, problematizados pelos projetos estéticos da modernidade. Por isso, sua presença junto ao erotismo em Cantares permite a verificação da permanência e atualização dos dispositivos dessa categoria estética que, na obra, encontra na concepção de amor uma via de manifestação revestida por dicção crítica e moderna.

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