Bolsa 15/19723-8 - Síndrome de resposta inflamatória sistêmica, Administração sistêmica - BV FAPESP
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Participação da grelina no controle da pressão arterial e frequência cardíaca durante o choque endotoxêmico em animais submetidos à exposição neonatal ao lipopolissacarídeo

Processo: 15/19723-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2016
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2016
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Evelin Capellari Cárnio
Beneficiário:Fabio Cardoso
Instituição Sede: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Síndrome de resposta inflamatória sistêmica   Administração sistêmica   Lipopolissacarídeos   Antagonistas   Endotoxemia   Frequência cardíaca   Pressão sanguínea
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:choque endotoxêmico e grelina | exposição neonatal | Lps | Fisiologia Neuroendócrina

Resumo

A sepse é definida como síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS) provocada por infecção. O foco etiológico ocorre geralmente por bactérias Gram-negativas, as quais possuem o lipopolissacarídeo (LPS) em sua camada externa. O LPS ativa a cascata inflamatória do hospedeiro liberando citocinas pró-inflamatórias. Estudos mostram que o ambiente imune neonatal pode ter efeitos sobre a resposta neuroimune no adulto. O contato de ratos neonatos ao LPS pode alterar respostas neuroendócrinas, neuroquímicas e febris. Na vida adulta, esses animais terão sua capacidade neuroimunológica alterada e quando submetidos ao LPS, seu organismo reagirá de forma diferente ao estímulo. Altos níveis de TNF-± e IL-1² produzidos por células do sistema imune estão relacionados à severidade do choque séptico, como hipotensão, efeitos cardiodepressores e morte. Os efeitos hipotensores e cardiodepressores induzidos por LPS durante o choque endotoxêmico são atenuados quando os animais são pré-expostos à endotoxina na fase neonatal. Pressupõe-se que o contato do neonato ao LPS cause uma diminuição da síntese de citocinas pró inflamatórias devido ao aumento de glicocorticoides no plasma, reduzindo assim a produção de óxido nítrico (NO), que é um importante agente hipotensor nos quadros de sepse. A grelina é o hormônio da "fome" e atua na regulação da inflamação, diminuindo o estado pró-inflamatório e aumentando o estado anti-inflamatório. Com a grelina, os níveis séricos de citocinas induzidas pelo LPS poderão ser atenuados. Sendo assim, nosso objetivo será avaliar o efeito da administração sistêmica de antagonista da grelina sobre a hipotensão e frequência cardíaca durante o choque endotoxêmico induzido por LPS em ratos que já tiveram contato com o agente infeccioso em período neonato.

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