Bolsa 15/18904-9 - Imaginação, Tempo (filosofia) - BV FAPESP
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Imaginação e esquematismo na segunda edição da Crítica da Razão Pura de Kant

Processo: 15/18904-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2016
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2016
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Maurício Cardoso Keinert
Beneficiário:André Rodrigues Ferreira Perez
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Imaginação   Tempo (filosofia)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:entendimento | Esquematismo | Imaginação | sensibilidade | Síntese | Tempo | História da Filosofia Moderna

Resumo

A resposta de Kant à questão fundamental da filosofia transcendental "como são possíveis juízos sintéticos a priori?" dependerá da possibilidade de correlação entre nossos dois troncos do conhecimento: a sensibilidade e o entendimento. Esta correlação repousa sobre uma distinção fundamental que balizará todo uso deste último: a distinção entre matéria e forma - isto é: entre aquilo que pode ser determinável e a sua determinação. Entretanto, como veremos à frente, a separação entre entendimento e intuição implica duas maneiras distintas de se relacionar com a matéria, ou seja, duas concepções diferentes de forma - das quais, porém, dependerá a possibilidade da própria experiência. Em outras palavras, a experiência na medida em que é um conhecimento empírico, isto é, conhecimento a partir de percepções ligadas entre si, somente será possível se pudermos, a partir dos elementos formais da intuição e do entendimento, determinar um objeto de uma intuição empírica, isto é, submeter fenômenos a regras gerais de síntese encontradas nas categorias. Kant, porém, parece solucionar esse problema em dois momentos: primeiramente, no final da Dedução Transcendental ao introduzir a imaginação (ou o poder de imaginar - Einbildungskraft); em segundo lugar, no primeiro capítulo da Analítica dos Princípios, ao introduzir o esquema transcendental como elemento mediador entre as capacidades do entendimento e da sensibilidade. Como veremos neste projeto, a relação entre os dois momentos da resolução não deixa de ser problemática. Nossa análise, pois, será levada a cabo em três passos: primeiramente, tratar-se-á de uma reflexão acerca da forma e da matéria - primeiro na estética, depois na Analítica dos Conceitos; em segundo lugar, analisaremos o papel exercido pela imaginação tal como exposto por Kant no final da dedução transcendental; e, em terceiro, veremos como ele busca resolver seu problema com a doutrina do esquematismo. (AU)

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