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Na pia batismal: padrões de alforria e perfil dos alforriados nos registros de batismo de Campinas (1829-1845)

Processo: 16/03217-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de maio de 2016
Vigência (Término): 31 de outubro de 2017
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Ricardo Figueiredo Pirola
Beneficiário:Talison Mendes Picheli
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):História do Brasil Império   Escravidão   Libertação de escravos   Batismo   Arquivos permanentes   Documentação   Pesquisa bibliográfica   Análise de conteúdo   Século XIX
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alforrias | Brasil Império | Registros de Batismos | História da Escravidão

Resumo

Esta pesquisa tem como objetivos estudar os padrões de alforria e o perfil dos escravos libertados na pia batismal na cidade de Campinas entre os anos de 1829 e 1845. O fato de a grande maioria dos batizando possuírem entre 8 e 10 dias de idade nos leva ainda a um terceiro objetivo, qual seja: o de analisar o perfil demográfico dos pais dos libertandos. Acreditamos que foi através das relações que os pais estabeleceram com o mundo senhorial que possibilitou a libertação na pia batismal para seus filhos recém-nascidos. Para realizar tais objetivos iremos estudar tanto os livros de registro de batismo de pessoas livres e libertas, quanto os de escravos -visto que os assentos dos alforriandos foram registrados ora em um ou outro livro. A documentação está presente no Arquivo Edgard Leuenroth, ligado à Unicamp, na forma de microfilmes; e encontra-se ainda digitalizada no projeto "Family Search", da Igreja Mórmon, o que possibilita dar maior agilidade ao trabalho de arquivo. A bibliografia referente ao tema tem ressaltado a importância das questões envolvendo a conquista da alforria para melhor se entender os significados da escravidão e liberdade no Brasil oitocentista. Contudo, percebemos que muitas das pesquisas sobre o tema das manumissões têm se preocupado principalmente com as liberdades obtidas através de cartas de alforria, testamentos e inventários, tendo sido pouco explorado aquelas obtidas durante o batismo. Dessa forma, acreditamos que as fontes escolhidas para esta pesquisa nos permitirão contribuir para o debate historiográfico referente ao tema das manumissões no Brasil do século XIX.

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