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As vilas pombalinas das capitanias do Rio Negro e Pará (1755 - 1798): políticas de integração dos indígenas, negociações e conflitos

Processo: 15/26605-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2016
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2018
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:André Roberto de Arruda Machado
Beneficiário:Augusto Nalini Aigner de Paula
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Assunto(s):História indígena   População indígena   Integração econômica   Territorialização   Negociação   Historiografia   Análise espacial   Pará   Rio Negro
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Negociações e conflitos | para | Políticas indigenistas | Relatos de viajantes | Rio Negro | Vilas pombalinas | História indígena

Resumo

Este projeto discute as tentativas de integração das populações indígenas ao mundo português, a partir do desdobramento das políticas pombalinas nas capitanias do Rio Negro e Pará na segunda metade do século XVIII. Para tanto, toma as recém-criadas vilas e lugares destas duas capitanias como espaços de análise, tratando especificamente dos papeis sociais indígenas, construídos e reinventados, quando da publicação das leis de 1755 e do Diretório Pombalino, em vigor de 1757 a 1798. Lembre-se que, entre outras coisas, essa legislação buscava colocar em prática o interesse da metrópole em fortalecer a ocupação territorial, especialmente no Norte e nas regiões de fronteira, e converter o índio em vassalo do rei, em uma tentativa de incluí-lo nesse projeto colonial. Durante muitos anos, a historiografia se concentrou em análises que simplesmente decretavam o fim desses povos indígenas, fosse pelos enfrentamentos armados ou pelo entendimento que a simples incorporação desses indivíduos às vilas pombalinas significava a perda da sua condição de indígena. Ao contrário disso, esta pesquisa se alinha aos novos estudos que pretendem ver como os indígenas interpretaram essas aproximações e reinventaram suas identidades e hierarquias. Para desenvolver essa discussão, abordaremos, fundamentalmente, três conjuntos documentais: o primeiro deles trata-se da documentação oficial do Conselho Ultramarino que, entre outros, reúne mapas populacionais, ofícios, cartas, diários de expedições e está digitalizado pelo Projeto Resgate. O segundo conjunto documental é formado por relatos de funcionários administrativos, clérigos, magistrados e militares, incumbidos, entre outras coisas, da tarefa de descrição e registro geográfico das capitanias, levantamento populacional e investigação das possibilidades de exploração mineral e agrícola. Todos os relatos que serão pesquisados estão publicados. Por fim, será verificada a legislação indigenista pombalina, também publicada.

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