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Clima Urbano em Cuiabá/MT: A dimensão do risco em áreas de alta Vulnerabilidade Socioespacial.

Processo: 16/03599-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de junho de 2016
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2019
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Geografia
Pesquisador responsável:Margarete Cristiane de Costa Trindade Amorim
Beneficiário:Aristoteles Teobaldo Neto
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):18/08339-0 - Técnicas para elaboração da cartografia do risco térmico em áreas urbanas: o caso Cuiabá MT, BE.EP.DR
Assunto(s):Microclima urbano   Conforto térmico   Geotecnologias
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:conforto térmico | geotecnologias | Ilhas De Calor Urbanas | Microclima domiciliar | Sistema Clima Urbano | Vulnerabilidade Socioespacial | Clima Urbano

Resumo

Há um consenso geral acerca da tendência ao aumento das temperaturas nos últimos séculos, em todo o Planeta. Nas cidades, onde se concentra a maior parte da população, estes efeitos são intensificados devido à forma de uso e ocupação da superfície e dos materiais construtivos inadequados. Esta situação foi responsável pela origem do fenômeno denominado Ilhas de Calor Urbana. Seus efeitos são danosos à qualidade de vida, ao meio ambiente urbano e à saúde, podendo variar de um simples desconforto térmico a efeitos mais fatais. Porém, não afeta a todos de forma homogênea, mas de acordo com as desigualdades socioespaciais, que nesta pesquisa serão analisadas tendo como fundamento a teoria da Produção do Espaço Urbano, da Geografia do Clima e da Vulnerabilidade. A cidade de Cuiabá-MT, insere-se neste contexto com o agravante de ter as condições naturais que a coloca entre as mais quentes do país. Por isso, foi selecionada para estudo de caso. A hipótese central é de que haverá forte coincidência entre as áreas de maior Vulnerabilidade Socioespacial (VSE) com as áreas mais quentes. As condições precárias e inadequadas dos materiais construtivos, associadas ao contexto de alta Vulnerabilidade Socioespacial, criam um microclima, em domicílios localizados neste contexto espacial, que representa um fator de risco à saúde, à qualidade de vida e ao conforto térmico, em especial à faixa etária pertencente ao grupo de risco: crianças, idosos, portadores de enfermidades e necessidades especiais. Para confirmar ou refutar a hipótese, propõe-se: Estudar o Clima Urbano, buscando compreender os processos e as formas como se materializa o fenômeno atmosférico das Ilhas de Calor/Frescor, bem como seus efeitos desiguais, condicionados aos índices de VSE de cada setor censitário urbano . Além disso, busca-se responder se o microclima de habitações com materiais construtivos inadequados, com moradores pertencentes aos grupos de risco, localizadas em áreas de alta VSE, pode ser considerado um fator de risco a estes moradores. Quanto aos procedimentos metodológicos, será necessário criar e mapear o Índice de Vulnerabilidade Socioespacial (IVSE) da cidade de Cuiabá, baseado no método do Social Vulnerability Index - SoVITM. Este índice será fundamentado na base de dados (alfanumérica e gráfica/vetorial) de domínio público do Censo 2010, disponibilizada pelo IBGE. De forma complementar, será elaborada a cartografia dos condicionantes geoambientais das temperaturas, como: relevo sombreado, hipsometria, uso e ocupação da superfície, declividade, NDVI, Orientação das vertentes, Temperatura Superficial. Serão usados produtos de sensoriamento remoto disponibilizados de forma livre pelo TOPODATA (Banco de Dados Geomorfométricos do Brasil) e pela USGS . O geoprocessamento será realizado nos SIGs ArcGis/ArcMap 10 e QGIS. Será aplicada a metodologia dos transectos móveis para avaliação e modelagem das ilhas de calor urbana. Enfim, será feita a análise integrada do conjunto de informações espacializadas, para seleção dos domicílios que terão o microclima avaliado. Será feita uma avaliação subjetiva, baseada na percepção do morador, por meio de entrevistas, conversas informais e/ou questionários e avaliação objetiva, baseada no uso de sensores digitais de temperatura e umidade (Humidity-temperature logger) que farão o registro horário (indoor e outdoor) nos meses mais críticos à saúde e ao conforto térmico: julho e setembro. Com isso espera-se ter fundamento suficiente para confirmar, refutar ou colocar novos elementos diante da hipótese levantada.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
TEOBALDO NETO, Aristoteles. A geografia do risco e da vulnerabilidade ao calor em espaços urbanos da zona tropical: o caso Cuiabá/MT. 2019. Tese de Doutorado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências e Tecnologia. Presidente Prudente Presidente Prudente.

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