Busca avançada
Ano de início
Entree

Papel epidemiológico dos cães domésticos presentes na região da Mata Atlântica da cidade de Caraguatatuba - Brasil, e sua correlação com a variabilidade genética dos carrapatos coletados

Processo: 16/05355-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Vigência (Início): 15 de novembro de 2016
Vigência (Término): 18 de fevereiro de 2017
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Molecular e de Microorganismos
Pesquisador responsável:Ricardo Augusto Dias
Beneficiário:Gislene Fátima da Silva Rocha Fournier
Supervisor: Karen D. Mccoy
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: Maladies Infectieuses et Vecteurs : Ecologie, Génétique, Evolution et Contrôle (MIVEGEC), França  
Vinculado à bolsa:14/00648-3 - Estudo sobre impactos causados pelos cães domésticos semidomiciliados presentes na área de Mata Atlântica do município de Caraguatatuba e a correlação entre a variabilidade genética dos carrapatos dos cães e do ambiente silvestre, BP.DR
Assunto(s):Genética populacional   Ecologia de populações   Epidemiologia   Interações hospedeiro-patógeno   Amblyomma ovale   Carrapatos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amblyomma ovale | Ecologia de Populações | Genética de populações | relação patógeno-hospedeiro | single nucleotide polymorphism | Ticks | Genélica de populações de ectoparasitas

Resumo

O carrapato Amblyomma ovale é um vetor de bactérias patogênicas do gênero Rickettsia agente responsável por casos humanos de febre maculosa brasileira no litoral norte de São Paulo. Os cães domésticos, hospedeiros do carrapato, são encontrados em áreas florestais do Parque Nacional Serra do Mar - Núcleo Caraguatatuba. No entanto, não sabemos o exato papel do cão na epidemiologia desta zoonose ou na manutenção do vetor A. ovale em áreas de Mata Atlântica. Este estudo propõe uma amostragem sistemática de indivíduos de A. ovale em cães e pequenos mamíferos silvestres capturados em seis transectos, a partir da borda da floresta (habitadas) até áreas do parque bem preservado (sem circulação homens e animais domésticos). Os carrapatos coletados serão identificados individualmente utilizando marcadores de DNA genômico para inferir o seu fluxo de genes entre os locais amostrados e entre os hospedeiros domésticos e selvagens. Nós também iremos avaliar o seu estado de infecção pelo método de PCR convencional para diagnosticar a presença de diferentes parasitas/patógenos pertencente à família Rickettsiaceae. Os resultados serão analisados, comparados e sobreposto com dados coletados através de colares de GPS, que serão colocados em cães que vivem em torno do parque para avaliar os movimentos dos cães com a dispersão de carrapatos. Os tamanhos das infrapopulações de carrapatos também serão comparados com as características da vegetação observados localmente e uso da terra. A partir destes resultados, pretendemos estabelecer o impacto real dos cães domésticos na manutenção de carrapatos vetores e o papel desses animais no ciclo da febre maculosa brasileira em estado selvagem. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)