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Beta-defensinas: novos mediadores da ação androgênica durante a morfogênese do epidídimo?

Processo: 16/00164-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2016
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2016
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
Pesquisador responsável:Maria Christina Werneck de Avellar
Beneficiário:Lucas Garcia Alves Ferreira
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Endocrinologia   Regulação da expressão gênica   beta-Defensinas   Ductos mesonéfricos   Epididimo   Morfogênese   Análise espaço-temporal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ação androgênica | beta-defensina | desenvolvimento | ducto mesonéfrico | epidídimo | Regulação gênica | Endocrinologia Experimental

Resumo

O precursor embrionário do epidídimo, órgão com grande importância na fertilidade masculina, é o ducto mesonéfrico. Esse ducto sofre mudanças dependentes da ação androgênica in utero e anormalidades nesse período podem resultar em infertilidade na vida adulta. Os androgênios são o fator primário para o desenvolvimento do epidídimo, porém os mecanismos da ação androgênica no ducto mesonéfrico ainda não foram totalmente esclarecidos. No individuo adulto, algumas proteínas antimicrobianas da família das beta-defensinas apresentam expressão abundante no epidídimo e várias delas são reguladas por androgênios. As beta-defensinas têm sido relatadas na literatura como proteínas multifuncionais, inclusive com participação na função espermática. No entanto, seus papéis biológicos na morfogênese do trato reprodutor masculino têm sido pouco explorados. Nosso grupo mostrou que uma dessas beta-defensinas, a SPAG11C (sperm associated antigen 11C), é expressa no ducto mesonéfrico de ratos. Adicionalmente, diferentes beta-defensinas apresentam, entre elas, perfis de expressão distintos durante a morfogênese do epidídimo. Dentro desse cenário, temos sugerido que as beta-defensinas atuam como mediadoras da ação androgênica no desenvolvimento do epidídimo por meio de papéis biológicos e mecanismos de regulação de expressão diferenciais entre elas. Para testar nossa hipótese, propomos a caracterização, durante a fase embrionária do desenvolvimento do epidídimo, do perfil de expressão espaço-temporal e da regulação androgênica de um conjunto de beta-defensinas que são expressas no epidídimo adulto: Defb1 (defensin beta 1), Defb2 e Spag11e. Dessa forma, o conhecimento gerado neste trabalho pode contribuir para melhor entendimento da morfogênse do epidídimo e de processos relacionados à fertilidade masculina.

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