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Processo: | 16/04948-7 |
Linha de fomento: | Bolsas no Brasil - Mestrado |
Vigência (Início): | 01 de junho de 2016 |
Vigência (Término): | 01 de outubro de 2018 |
Área do conhecimento: | Ciências Humanas - Filosofia |
Pesquisador responsável: | Marco Antônio de Ávila Zingano |
Beneficiário: | Ana Beatriz Barbosa de Carvalho e Silva |
Instituição-sede: | Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
Vinculado ao auxílio: | 15/05317-8 - Teorias da causalidade e ação humana na filosofia grega antiga, AP.TEM |
Bolsa(s) vinculada(s): | 17/09211-5 - A justiça como Forma na 'República' de Platão, BE.EP.MS |
Assunto(s): | Justiça Ética (filosofia) Filosofia antiga Psicologia social Alma Harmonia |
Resumo O Livro IV da República de Platão descreve-nos a alma na condição de uma boa alma. Enquanto o elemento racional (tò logistikón) governa sabiamente, sendo capaz de deliberar o bem, o elemento irascível (tò thymoidês) auxilia e executa com coragem as resoluções do elemento anterior, mantendo a reta opinião. Por fim, o elemento apetitivo (tò epithymêtikón) encontra-se sob controle, obedecendo aos demais elementos superiores de modo temperante. Desde que a alma se encontre nessa disposição, o homem é justo, não devido a um elemento específico da alma, mas pelo bom arranjo em que as partes se encontram. A comparação feita por Platão em 443c-444a, entre a alma do homem justo e a harmonia em uma escala musical, tornou a justiça individual conhecida como harmonia psíquica: uma determinada condição, segundo a qual cada parte da alma exerce a sua própria função - sua própria virtude. Esta pesquisa visa examinar os fundamentos sobre os quais esse entendimento de justiça está estabelecido. De um lado, investigaremos a tripartição da alma - isto é, o porquê e como ela é seccionada em, necessariamente, três partes - bem como a natureza de cada um de seus elementos, com vista a encontrar o que se entende por psíquico. De outro, reconstruiremos a cartografia das virtudes na alma - isto é, como as partes se relacionam entre si e com cada uma das virtudes -, vislumbrando quais os possíveis arranjos (virtuosos ou não) entre elas, a ver se o harmônico é, de fato, aquilo em que a justiça consiste. (AU) | |