Bolsa 16/11093-8 - Biologia sintética, Circuitos integrados - BV FAPESP
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Construção de biossensores de arsênio ultrassensíveis através da abordagem da biologia sintética

Processo: 16/11093-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2016
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2017
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Rafael Silva Rocha
Beneficiário:Gabriel Lencioni Lovate
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:12/22921-8 - Abordagens de biologia sintética para decifrar os mecanismos de integração de sinais em promotores bacterianos complexos, AP.JP
Assunto(s):Biologia sintética   Circuitos integrados   Controle sintético   Regulação da expressão gênica   Arsênio   Escherichia coli   Técnicas biossensoriais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biologia Sintetica | Promoteres sintéticos | Regulação gênica | Biologia Sintética

Resumo

Um dos maiores problemas de contaminação de água da atualidade é a liberação de arsênio de forma natural ou por ação humana em fontes de água potável. Sendo o arsênio um elemento relativamente comum na crosta terrestre, diversos microrganismos desenvolveram sistemas de resistência a esse elemento. Dentre esses sistemas, o mais bem estudado está o operon arsRDABC, presente no plasmídeo R773 de Escherichia coli. O surgimento de uma disciplina voltada para a engenharia de circuitos em formas de vida, a Biologia Sintética, facilitou o desenvolvimento de dispositivos de detecção baseados em seres vivos, os chamados biossensores. Dessa forma, foram construídos diversos biossensores de arsenito (As3+) utilizando como base o promotor Pars e o gene arsR, este último codificando uma proteína repressora que se liga ao promotor Pars inibindo a transcrição dos genes de resistência quando As3+ encontra-se ausente no meio. A construção desses biossensores têm gerado inclusive aplicações no campo, embora os sistemas atualmente existentes possuam uma baixa sensibilidade a pequenas doses de arsênio. Desse modo, o presente projeto visa construir um biossensor ultrassensível a arsênio na bactéria modelos E. coli. Para gerar um biossensor de arsenito ultrassensível, o presente trabalho propõe combinar 3 otimizações descritas na literatura, de forma a aumentar a sensibilidade do biossensor, sendo elas: (I) desacoplamento da transcrição de arsR do repórter, (II) uso de um promotor fraco controlando a transcrição de arsR e (III) uso de dois sítios de união da proteína ArsR acoplados ao Pars. Além disso, será implementada ao circuito uma variante mais sensível de arsR e um sistema de expressão em cascata de forma a amplificar o sinal produzido.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
MARTINS-SANTANA, LEONARDO; NORA, LUISA C.; SANCHES-MEDEIROS, ANANDA; LOVATE, GABRIEL L.; CASSIANO, MURILO H. A.; SILVA-ROCHA, RAFAEL. Systems and Synthetic Biology Approaches to Engineer Fungi for Fine Chemical Production. FRONTIERS IN BIOENGINEERING AND BIOTECHNOLOGY, v. 6, . (15/22386-3, 17/17924-1, 16/11093-8, 17/04217-5, 16/03763-3, 12/22921-8)