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Comparação dos efeitos tóxicos do bisfenol A e bisfenol S individualmente e associados em células HepG2

Processo: 16/07661-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de outubro de 2016
Vigência (Término): 30 de setembro de 2018
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Análise Toxicológica
Pesquisador responsável:Fernando Barbosa Júnior
Beneficiário:Maria Fernanda Hornos Carneiro
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):16/23481-2 - Avaliação do potencial protetor da coenzima Q10 sobre os efeitos na meiose e/ou embriogênese promovidos pelo bisfenol A, ftalato de dibutilo, 2-(tiocianometiltio)benzotiazol, permetrina e N,N-dietil-meta toluamida em Caenorhabditis elegans, BE.EP.PD
Assunto(s):Espécies de oxigênio reativas   Bisfenol A
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bisfenol A | Bisfenol S | Coexposição | espécies reativas de oxigênio | Toxicologia in vitro | Toxicologia dos Contaminantes Emergentes

Resumo

O bisfenol A (BFA) é um composto químico amplamente usado na produção de plásticos de policarbonatos e resinas epóxi, para confecção de uma variedade de produtos de consumo. A via principal de exposição é a oral sendo que o BFA é metabolizado principalmente pelo fígado e excretado em urina. Estudos mostram que a exposição humana ao BFA pode estar associada ao desenvolvimento da obesidade e várias doenças, que incluem diabetes, aterosclerose, malformações genitais, distúrbios hepáticos e cânceres. Além disso, o BFA já é reconhecidamente um desregulador endócrino, com atividade estrogênica podendo afetar o sistema endócrino e causar tumorigênese hormônio-sensível. Entretanto, os mecanismos pelos quais o BFA exerce ação genotóxica nos tecidos, como por exemplo, no fígado, ainda são pouco conhecidos. Em função dos mencionados efeitos adversos ao homem, restrições e regulamentações foram estabelecidas para impor limites à utilização desta substância. Em decorrência disso, outros compostos de bisfenol, como o bisfenol S (BPS), com estruturas químicas similares e mais estáveis ao calor, vêm sendo usados no lugar do análogo A ou em conjunto com ele. No entanto, apesar do razoável conhecimento dos efeitos tóxicos do bisfenol A, pouco se sabe sobre os efeitos tóxicos do bisfenol S. Além disso, não existem restrições quanto ao uso deste composto. Cabe destacar que embora estejamos expostos a uma mistura de toxicantes, a maioria dos estudos toxicológicos tem focado nos efeitos de apenas um agente, excluindo o possível efeito de outros em associação. Assim, a identificação do potencial efeito tóxico de tais misturas é um tópico relevante. Considerando os contaminantes emergentes BPA e BPS, que têm potencial cancerígeno sugerido, a avaliação da toxicidade por si e em coexposição contém ainda muitas lacunas. Sendo assim, este projeto busca avaliar o efeito da exposição aos bisfenois A e S, individualmente e em associação, sobre a citotoxicidade, genotoxicidade, mutagenicidade, apoptose e dano oxidativo ao DNA em células HepG2. Para tal, células HepG2 serão expostas a BPA, BPS e BPA + BPS em diferentes concentrações. Serão então avaliados efeitos citotóxicos (ensaio do MTT), genotóxicos (ensaio do cometa), mutagênicos (ensaio do citoma), apoptóticos (citometria de fluxo) e de formação de 8- hidroxideoxiguanosina (ELISA). Os resultados deste estudo contribuirão para o estabelecimento do perfil toxicológico dos bisfenois A e S individualmente e associados, principalmente em relação a possível genotoxicidade dos mesmos e ao possível mecanismo de dano oxidativo do DNA.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
AZEVEDO, LARA FERREIRA; KARPOVA, NINA; ROCHA, BRUNO ALVES; BARBOSA JR, FERNANDO; GOBE, GLENDA CAROLYN; CARNEIRO, MARIA FERNANDA HORNOS. Evidence on Neurotoxicity after Intrauterine and Childhood Exposure to Organomercurials. INTERNATIONAL JOURNAL OF ENVIRONMENTAL RESEARCH AND PUBLIC HEALTH, v. 20, n. 2, p. 19-pg., . (16/10456-0, 18/24069-3, 18/19554-0, 16/07661-0, 14/06744-4)

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