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Um novo povo na TV. A Indústria cultural brasileira ante seus mais recentes desafios.

Processo: 16/11491-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de setembro de 2016
Vigência (Término): 31 de outubro de 2020
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia
Pesquisador responsável:Marcelo Siqueira Ridenti
Beneficiário:Caio Eduardo Teixeira Vasconcellos
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):19/03900-9 - Produção e consumo na Indústria Cultural contemporânea, BE.EP.PD
Assunto(s):Sociologia da cultura   Indústria cultural   Teoria crítica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Indústria Cultural | Teoria Crítica | sociologia da cultura

Resumo

Órgão estruturador da Indústria cultural brasileira, as emissoras de TV adentram em novos cenários nos anos 1990. Além de mudanças tecnológicas e da maior oferta de outros produtos de entretenimento que alteraram os hábitos de consumo da TV aberta no Brasil, desenreda-se nesse período processos socioeconômicos cujo resultado mais significativo seria o aumento progressivo do nível de renda das classes mais populares do país. Em vista de tais transformações, o objetivo desta pesquisa seria uma análise das representações dessas classes populares nas telenovelas Avenida Brasil e Cheias de charme, exibidas pela TV Globo em 2012. Ano no qual a emissora carioca anuncia a busca pela audiência desses segmentos como um dos seus principais alvos comerciais, essas novelas visaram retratar o cotidiano e especificidades das formas de vida dessas camadas sociais. Privilegiando uma temática que permanecera em segundo plano durante significativo período da TV brasileira, esses folhetins se notabilizam também pelo uso de novos mecanismos de interação com a audiência - sobretudo a internet e suas redes sociais - em sua promoção e na própria composição de seus enredos. O referencial teórico que baliza esta pesquisa inspira-se no conceito de Indústria cultural de Theodor Adorno e Max Horkheimer, bem como em propostas de atualização de tal problemática e na fortuna crítica brasileira sobre televisão e telenovelas. Além da crítica imanente ao conteúdo imagético veiculado, serão realizadas entrevistas com profissionais envolvidos nessas produções a fim de perscrutar a atuação de mecanismos de interação com a audiência que particularizam a Indústria cultural contemporânea.

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