Bolsa 16/03400-8 - Arqueobotânica, Sambaquis - BV FAPESP
Busca avançada
Ano de início
Entree

Arqueobotânica e mudanças socioeconômicas durante o Holoceno Médio no Sudoeste da Amazônia

Processo: 16/03400-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2016
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2017
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Arqueologia - Arqueologia Pré-histórica
Pesquisador responsável:Eduardo Góes Neves
Beneficiário:Laura Pereira Furquim
Instituição Sede: Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Arqueobotânica   Sambaquis   Domesticação de plantas   Holoceno
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:arqueobotânica | Bacia do rio Guaporé | Domesticação de plantas | Holoceno Médio | Sambaquis Fluviais | Arqueobotânica

Resumo

O Sambaqui do Monte Castelo situa-se no sudeste de Rondônia, em ambiente de savanas alagadas do Pantanal do Guaporé, em uma região que conta com as mais antigas datas para a ocupação humana da Amazônia (14.000 A.P., no Abrigo do Sol - MT) e para a formação de solos antropizados (Terras Pretas), além dos primeiros registros de domesticação da mandioca (Manihot esculenta) e da pupunha (Bactris gasipae). Foi escavado na década de 1980 por E. Miller, com a identificação pacotes líticos profundos (fase Cupim) de até 8.000 A.P. - sendo um dos poucos contextos conhecidos para o Holoceno Inicial na Amazônia brasileira - e produções cerâmicas que remontam a 4.000 A.P. (fase Bacabal). Trata-se, portanto, de um importante registro de processos de interação de longa duração entre populações indígenas e o meio ambiente, bem como da criação de paisagens amazônicas, podendo nos revelar dados acerca de domesticação de plantas, interações ecológicas, agricultura e sócio-economia ameríndia pretéritas. O presente projeto insere-se em um crescente debate sobre as formas de manejo antigas e o início de práticas agrícolas na região amazônica, buscando interlocução com pesquisas acerca da antiguidade e intensidade da produção de alimentos e outros gêneros de consumo. Objetiva-se realizar uma caracterização do material presente nos diferentes estratos culturais do sítio, a fim de produzir dados quantitativos, qualitativos (identificação das espécies), e estatísticos, que possibilitem avaliar a riqueza, diversidade e conservação das amostras. Com isto, espera-se questionar se houve um processo de mudança na forma e intensidade de interação com o meio e na organização econômica ao longo do tempo, além de verificar a correlação entre mudanças tecnológicas e mudanças nas formas de produção na Amazônia ao longo do tempo. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)

Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
FURQUIM, LAURA P.; WATLING, JENNIFER; HILBERT, LAUTARO M.; SHOCK, MYRTLE P.; PRESTES-CARNEIRO, GABRIELA; CALO, CRISTINA MARILIN; PY-DANIEL, ANNE R.; BRANDAO, KELLY; PUGLIESE, FRANCISCO; ZIMPEL, CARLOS AUGUSTO; et al. Facing Change through Diversity: Resilience and Diversification of Plant Management Strategies during the Mid to Late Holocene Transition at the Monte Castelo Shellmound, SW Amazonia. QUATERNARY, v. 4, n. 1, . (19/07794-9, 17/25157-0, 16/03400-8)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
FURQUIM, Laura Pereira. Arqueobotânica e mudanças socioeconômicas durante o Holoceno Médio no sudoeste da Amazônia. 2018. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) São Paulo.

Por favor, reporte erros na lista de publicações científicas utilizando este formulário.