Bolsa 16/14841-5 - Nefrologia, Lesão renal aguda - BV FAPESP
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Lesão renal aguda por vancomicina: estudo prospectivo sobre a incidência, fatores de risco e mortalidade em pacientes críticos

Processo: 16/14841-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2016
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2018
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:André Luís Balbi
Beneficiário:Lais Maria Bellaver de Almeida
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Nefrologia   Lesão renal aguda   Mortalidade   Nefrotoxicidade   Vancomicina   Sepse   Staphylococcus aureus resistente à Meticilina   Unidades de terapia intensiva   Registros médicos   Estudos prospectivos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:lesão renal aguda | mortalidade | nefrotoxicidade | sepse | unidade de terapia intensiva | Vancomicina | Nefrologia

Resumo

A Lesão Renal Aguda (LRA) é uma síndrome onde ocorre declínio súbito da taxa de filtração glomerular, sendo frequente no ambiente hospitalar e atingindo até 40% dos pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI), com mortalidade próxima a 70% dos casos. São vários os fatores de risco associados à LRA, sendo os principais a idade avançada, o diabetes mellitus, a sepse, o choque de diferentes etiologias, a doença renal crônica e o uso de drogas nefrotóxicas, tais como os contrastes iodados e alguns antibióticos. Nas UTIs, os quadros infecciosos são muito comuns e pacientes acometidos por sepse grave ou choque séptico podem estar infectados por Staphylococcus aureus resistente ameticilina (MRSA) ou Oxacilina (ORSA), sendo nesses casos utilizada à vancomicina, antibiótico potencialmente nefrotóxico. A ocorrência de LRA por vancomicina ocorre em cerca de 8 a 45% dos casos, sendo os principais fatores de risco seu uso por sete dias ou mais, dosagem sérica elevada, uso simultâneo de outros medicamentos nefrotóxicos, doença renal crônica prévia, internação em UTI, acidose metabólica e depleção de sódio. Apesar de a LRA ser uma doença associada a altas taxas de mortalidade, não há quantidade significativa de estudos relacionando a incidência da LRA e o uso de vancomicina em pacientes internados em UTI. Os principais objetivos deste trabalho são avaliar a incidência da LRA por vancomicina em pacientes adultos internados em UTI, identificar os fatores de risco associados a esta condição clínica, comparar a sobrevida de pacientes em uso de vancomicina que desenvolveram com aqueles que não desenvolveram, identificar os fatores de risco associados ao óbito em pacientes com LRA por vancomicina e comparar a sobrevida de pacientes com LRA por vancomicina e aqueles que desenvolveram LRA de outras etiologias. Trata-se de estudo prospectivo observacional do tipo coorte de pacientes em uso de vancomicina internados nas Unidades do Serviço de Terapia Intensiva (SETI) de adultos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP, durante 12 meses ininterruptos. Os dados sempre serão obtidos por um único observador, por meio de consulta ao paciente e ao seu prontuário médico, desde sua admissão nos leitos da SETI até o término do uso da vancomicina ou seu desfecho e transferidos para um protocolo especifico. Estima-seque ao final do estudo tenham sido avaliados cerca de 150 pacientes. Diferentes testes estatísticos serão aplicados na análise dos resultados, com nível de significância de 5%.

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