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Os efeitos da neuropatia diabética periférica sobre o controle da força de preensão em duas tarefas manipulativas

Processo: 16/13092-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de setembro de 2016
Vigência (Término): 31 de agosto de 2017
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Educação Física
Pesquisador responsável:Paulo Barbosa de Freitas Júnior
Beneficiário:Gabriela Otsubo Camilo dos Santos
Instituição Sede: Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa. Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Neurofisiologia   Neuropatias diabéticas   Diabetes mellitus   Comportamento motor   Controle motor   Força de preensão palmar   Mão   Biomecânica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biomecânica | Comportamento Motor | Controle Motor | diabetes | Mão | Neurofisiologia | Controle Motor

Resumo

A neuropatia diabética periférica (NDP) é uma das principais comorbidades oriundas da diabetes mellitus (DM). Apesar da grande incidência, seu diagnóstico muitas vezes se dá tardiamente e geralmente, após o exame de eletroneuromiografia (ENMG). Uma maneira simples de detectar alterações neurológicas em diabéticos com e sem neuropatia é fazer com que eles agarrem e segurem um objeto instrumentando o mais estável possível. Nossos primeiros estudos mostraram que a porcentagem de força de preensão (FP) acima da mínima necessária para que o objeto não escorregue (i.e., a margem de segurança - MS), foi menor (aproximadamente metade) em indivíduos diabéticos com e sem NDP em comparação aos sadios. Esses resultados são surpreendentes, uma vez que vários estudos anteriores têm reportado que indivíduos com alterações no sistema nervoso central (e.g., esclerose múltipla, Parkinson, acidente vascular encefálico) e periférico (e.g., síndrome do túnel do carpo, deaferentação) aumentam essa MS quando comparado a indivíduos sadios. Todavia, esses resultados podem ser diferentes em função da tarefa desempenhada. Em nossos estudos prévios, a tarefa foi de agarrar, posicionar o objeto o mais estável possível e segura-lo por algum tempo (tarefa manter). Nos estudos com outras populações, a fase de manter o objeto vem imediatamente precedida da fase de levanta-lo (tarefa agarrar-levantar-manter), fazendo com que a FP exercida na fase de manter seja influenciada diretamente pela forma como o objeto foi levantado. Assim, o objetivo deste projeto é examinar o controle da FP em indivíduos diabéticos com e sem neuropatia diagnosticada nas tarefas manter" e "agarrar-levantar-manter" e comparar esses indivíduos com os indivíduos do grupo controle. Para tanto, doze indivíduos diabéticos com NDP, 12 sem NDP e 12 indivíduos sadios pareados por idade e sexo realizarão estas tarefas utilizando um objeto instrumentado com célula de carga. Esperamos encontrar que independente da tarefa, a MS será menor em indivíduos diabéticos quando comparado aos controles. Todavia, para todos os sujeitos a MS e a estabilidade da FP será maior na tarefa "manter" quando comparada a tarefa "agarrar-levantar-manter".

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
LIMA, KAUE C. A.; SANTOS, GABRIELA O. C.; DONATO, STEPHANIE S. V.; BORGES, LEANDRO; HATANAKA, ELAINE; FREITAS, PAULO B. DE. Grip and load force control and coordination in individuals with diabetes in different manipulation tasks. HUMAN MOVEMENT SCIENCE, v. 77, . (14/26397-7, 16/13092-9)

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