Avaliação do desempenho do GBAS no Brasil usando GNSS Multifrequência e Multi-Cons...
Suporte às atividades de processamento de dados e manutenção dos receptores GNSS e...
Processo: | 15/20522-7 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Doutorado |
Vigência (Início): | 01 de novembro de 2016 |
Vigência (Término): | 31 de agosto de 2018 |
Área do conhecimento: | Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geodésia |
Pesquisador responsável: | Paulo de Oliveira Camargo |
Beneficiário: | Vinícius Amadeu Stuani Pereira |
Instituição Sede: | Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil |
Assunto(s): | Navegação aérea Sistemas de navegação global por satélite Irregularidades ionosféricas Geodésia espacial |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Gbas | Gnss | Irregularidades ionosféricas | Modelo de Risco Ionosférico | Geodesia Espacial |
Resumo A ionosfera é uma das maiores fontes de erros sistemáticos no posicionamento e navegação pelo GNSS (Global Navigation Satellite System), devido às observáveis serem afetadas por diversas condições ionosféricas decorrentes de alterações do Clima Espacial. Desenvolver novos algoritmos e aprimorar os já existentes, com o intuito de minimizar os efeitos da ionosfera, principalmente nas técnicas GNSS, consiste em uma das principais vertentes da Geodésia Espacial. Dentre as técnicas GNSS destacam-se o SBAS (Satellite-Based Augmentation System) e o GBAS (Ground-Based Augmentation System), utilizados pela aviação no suporte das fases de aproximação e pouso de aeronaves. O GBAS tem a capacidade de corrigir a maioria dos erros envolvidos na pseudodistância nas proximidades de um aeroporto, desde que a camada ionosférica apresente um comportamento não perturbado. Entretanto, dependendo do fluxo de ionização solar, da atividade geomagnética, ciclo de manchas solares, ângulo zenital do Sol, hora local e localização geográfica, a ionosfera pode sofrer fortes perturbações, proporcionando assim uma ameaça à integridade do GBAS. Assim, investigações dos efeitos dos erros sistemáticos devido à camada ionosférica no GBAS têm sido objetos de estudo de vários pesquisadores e instituições aéreas há alguns anos. Modelos de riscos ionosféricos foram desenvolvidos principalmente para o hemisfério norte, mais precisamente para o território norte-americano, cuja ionosfera é mais estável, ao contrário do Brasil, localizado na região ionosférica de baixa latitude, que possui condições ímpares em relação ao restante da Terra, tais como ocorrência da Anomalia de Ionização Equatorial (AIE), bolhas ionosféricas, cintilação ionosférica e Anomalia Magnética do Atlântico Sul. A crescente demanda de voos nacionais e internacionais no Brasil, juntamente com a implantação de um GBAS no território nacional por meio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), despertou o interesse no estudo de um modelo de integridade. Sendo assim, o projeto de pesquisa propõe o desenvolvimento e avaliação de um modelo de risco ionosférico para GBAS no território brasileiro, com ênfase para os efeitos da AIE, irregularidades ionosféricas e cintilação ionosférica, bem como investigações e análises dos benefícios quanto ao uso dos sinais do GLONASS, do Galileo e da nova portadora L5 do GPS no sistema GBAS, haja vista que atualmente apenas medidas de pseudodistância em L1 do GPS são utilizadas. Para isso serão utilizados dados GNSS de redes ativas brasileiras para o desenvolvimento do modelo, bem como dados da única estação GBAS instalada no Brasil, localizada no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão), Rio de Janeiro/RJ, e de outras que poderão ser instaladas no decorrer do projeto, para a avaliação do sistema. | |
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