Bolsa 16/10315-7 - Relações internacionais, Relações econômicas - BV FAPESP
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Negociações financeiras internacionais e atores políticos: o rompimento das relações entre Brasil e FMI no governo Juscelino Kubitschek (1957-1959)

Processo: 16/10315-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2016
Data de Término da vigência: 31 de março de 2019
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Felipe Pereira Loureiro
Beneficiário:Fernanda Conforto de Oliveira
Instituição Sede: Instituto de Relações Internacionais (IRI). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):17/01312-7 - Negociações financeiras internacionais e atores políticos: a perspectiva do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre o rompimento das relações entre Brasil e FMI no Governo Juscelino Kubitschek (1957-1959), BE.EP.MS
Assunto(s):Relações internacionais   Relações econômicas   Dependência econômica   Fundo Monetário Internacional
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ajuda econômica | Fundo Monetário Internacional (FMI) | Juscelino Kubitschek | negociacões internacionais | stand-by | Relações Internacionais

Resumo

Na história das relações entre Brasil e Fundo Monetário Internacional (FMI), um dos momentos cruciais é o do governo Juscelino Kubitschek (1956-1961). O FMI teve um papel importante no período, tendo em vista que investimentos externos constituíam um dos pilares do programa da administração Kubitschek para acelerar o processo de industrialização do país: o Plano de Metas. Em 1958, Brasil e Fundo assinaram um primeiro acordo stand-by, que disponibilizou recursos ao país com a exigência de que fosse implementado um programa de estabilização. Vendo-se no dilema entre conseguir recursos externos para conter desequilíbrios na balança de pagamentos e aplicar políticas que poderiam comprometer o objetivo maior de seu governo, Kubitschek escolheu a segunda opção, rompendo unilateralmente com o FMI em junho de 1959. Apesar de sua enorme relevância histórica, a literatura sobre os motivos que levaram a esse rompimento pauta-se em escassa base empírica, além de ser reduzida. Por meio do cruzamento de fontes oficiais brasileiras, norte-americanas e do FMI (tanto de caráter público quanto confidencial), além de jornais comerciais, pretende-se entender os motivos pelos quais o governo Kubitschek decidiu pelo rompimento das negociações para um acordo stand-by com o FMI em 1959, levando-se em conta as negociações no âmbito interno de cada um desses atores e no âmbito externo entre ambos. Imagina-se que este projeto contribuirá para reflexões mais amplas, e contemporâneas, sobre multilateralismo econômico, relações entre FMI e países em desenvolvimento (sobretudo na América Latina), e aplicação e efeitos de programas do FMI em regiões periféricas. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
OLIVEIRA, Fernanda Conforto de. Negociações financeiras internacionais e atores políticos: a suspensão das negociações entre Brasil e FMI na administração Juscelino Kubitschek (1957-1959). 2019. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Relações Internacionais (IRI) São Paulo.