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Efeito do consumo crônico de etanol sobre o fenótipo anti-contrátil do tecido adiposo perivascular da aorta de ratos

Processo: 16/20498-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de março de 2017
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2018
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Cardiorenal
Pesquisador responsável:Carlos Renato Tirapelli
Beneficiário:Sthefany Teodoro Ricci
Instituição Sede: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Etanol   Alcoolismo   Estresse oxidativo   Espécies de oxigênio reativas   Aorta   Reatividade cardiovascular   Hipertensão
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aorta | Estresse oxidativo | Etanol | Reatividade vascular | tecido adiposo perivascular | Farmacologia vascular

Resumo

O consumo crônico de etanol acarreta alterações significativas da função vascular, figurando como um importante fator de risco no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como por exemplo, a hipertensão arterial. A disfunção vascular induzida pelo consumo crônico de etanol envolve a formação de espécies reativas de oxigênio (ERO) e redução da biodisponibilidade do óxido nítrico (NO) vascular. O consumo de etanol induz aumento da atividade da enzima NAD(P)H oxidase, principal fonte geradora de ânions superóxido (O2-) na vasculatura. O O2- tem sua concentração celular regulada pela enzima superóxido dismutase (SOD) que o transforma em peróxido de hidrogênio (H2O2), uma ERO mais estável que O2- e que está relacionada à disfunção vascular. Atualmente, sabe-se que o tecido adiposo perivascular (perivascular adipose tissue - PVAT) libera substâncias vasoativas que participam da regulação do tônus vascular. O PVAT tem ação anti-contrátil e expressa componentes do sistema renina-angiotensina, a enzima NAD(P)H oxidase, a sintase do óxido nítrico endotelial (eNOS) e todas as isoformas da enzima SOD. Em conjunto, esses elementos participam da regulação do funcionamento e manutenção do tônus vascular. No entanto, em condições não fisiológicas pode ocorrer modificação do fenótipo do PVAT com perda de seu efeito anti-contrátil. Por exemplo, na hipertensão arterial, obesidade e diabetes mellitus, o PVAT passa a promover disfunção vascular/endotelial principalmente pelos seguintes mecanismos: 1) aumento do estresse oxidativo; 2) redução da expressão da eNOS e da síntese de NO. No entanto, o efeito do consumo crônico de etanol sobre o fenótipo anti-contrátil do PVAT não foi avaliado. A hipótese do presente estudo é a de que o consumo crônico de etanol induza alteração funcional do PVAT que passaria a apresentar aumento da produção de ERO, via NAD(P)H oxidase e redução da biodisponibilidade do NO. Em conjunto, essas respostas levariam à perda do fenótipo anti-contrátil do PVAT. Dessa forma, o presente projeto foi delineado de forma a investigar o efeito do consumo crônico de etanol sobre a ação anti-contrátil do PVAT em aorta de ratos e a participação das ERO e da via do NO nessa resposta. (AU)

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