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Tales from Topographic Oceans: a metalinguagem na análise do rock progressivo

Processo: 16/16105-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2016
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2017
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Música
Pesquisador responsável:Mauricio Funcia de Bonis
Beneficiário:Guilherme Afonso dos Santos
Instituição Sede: Instituto de Artes (IA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Metalinguagem   Análise musical   Rock (música)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Análise Musical | metalinguagem | Rock Progressivo | Música

Resumo

Este trabalho visa analisar os parâmetros que norteiam a composição e a estruturação da obra Tales from Topographic Oceans, dividida em quatro movimentos, composta e executada pelo grupo de rock progressivo Yes em 1973. Este grupo, assim como boa parte do repertório produzido sob a definição de rock progressivo, é conhecido por sua complexidade musical, congregação de elementos pertencentes a outras linguagens além do rock - como o jazz e a música erudita - e por sua desenvoltura na expansão de formas simples, como canções. Esta junção de estilos se deve a mecanismos que são aplicados a cada canção, mas que também se encontram em diversas canções diferentes e de diferentes bandas pertencentes ao rock progressivo, ou seja, são inerentes à linguagem. Como contraponto ao estilo, temos o desenvolvimento formal da música erudita no que tange à expansão da forma. Compositores como J. S. Bach, C. P. E. Bach, Mozart, Beethoven, Brahms, Debussy, Stravinsky, entre outros, foram impulsionados por uma tentativa de manutenção do interesse do ouvinte durante a apresentação de suas peças para estender suas obras, através de desenvolvimento do material existente ou da adição de partes contrastantes ou de seções com materiais distintos dos materiais que dão início às suas peças, notadamente mais longas do que boa parte do repertório da música popular em voga nos anos 60 antes do surgimento do rock progressivo. De acordo com os compositores de rock progressivo, incluindo os membros da banda Yes, o mesmo princípio é aplicado no álbum Tales from Topographic Oceans, uma obra de oitenta minutos. Objetivamos aqui investigar esta premissa através da metalinguagem. Além disso, esta pesquisa busca demonstrar de que forma e até que ponto a obra se insere dentro dos predicados do estilo de que faz parte, um estilo que busca congregar elementos de linguagens diferentes, relacionar aspectos musicais com a letra, entre outras características. (AU)

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