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Investigação do papel da ANXA1 sobre a implantação do blastocisto e receptividade uterina: ensaios ex vivo

Processo: 16/20391-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2016
Vigência (Término): 30 de novembro de 2017
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Geral
Pesquisador responsável:Sandra Helena Poliselli Farsky
Beneficiário:Aline Klauss
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:14/07328-4 - Identificação de vias endógenas para o controle da inflamação, AP.TEM
Assunto(s):Gravidez   Camundongos knockout   Inflamação   Anexina A1   Blastocisto
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Camundongos knockout | cultura de epitélio uterino | gestação | Inflamação | Inflamação e reprodução

Resumo

A gestação é um processo extremamente complexo e seu sucesso depende de várias etapas, que compreende a formação e ativação do embrião e sua interação com o epitélio uterino, seguida das fases de tolerância e de desenvolvimento fetal, e o parto. A gestação é modulada por processos inflamatórios, com perfis distintos em cada fase. Inicialmente há uma inflamação não agressiva intra-uterina para implantação, seguida da resposta de tolerância da mãe ao feto, e finalmente, uma resposta inflamatória agressiva, que auxilia na expulsão do feto, e resolutiva para recuperação do tecido uterino materno. Nós temos evidências sólidas que a anexina A1 (AnxA1), uma proteína anti-inflamatória de 37 KDa, secretada pela ação de glicocorticoides, modula a gestação, uma vez que casais geneticamente deficientes de AnxA1 (AnxA1-/-) geram números maiores de fetos, com maior proporção de fêmeas, e que este efeito é dependente da maior implantação dos blastocistos e da menor perda pós-implantação. Desta forma, o presente projeto visa investigar o mecanismo de ação da AnxA1 sobre a implantação do blastocisto em células de epitélio uterino em estudos ex-vivo. Para tanto, serão empregados camundongos Balb/c selvagens (wild type; WT) ou AnxA1-/- machos e fêmeas. Um macho será mantido com 2 a 3 fêmeas para acasalamento e, diariamente, pela manhã, a presença do plug vaginal (PV) será verificada. No 4o dia após visualização do PV, as fêmeas serão eutanasiadas por deslocamento cervical e os úteros serão removidos para coleta de epitélio e blastocistos. O tecido uterino será digerido enzimaticamente e as células epiteliais isoladas para cultura. Os blastocistos obtidos de WT ou AnxA1-/- serão cultivados com células epiteliais de WT ou de AnXA1-/- e as interações blastocisto-epitélio serão avaliadas por microscopia invertida, a expressão de citoqueratina, 2macroglobulina e mucina serão avaliadas por imunofluorescência para caracterização do epitélio e da receptividade uterina e o sobrenadante obtido será armazenado para posterior análise de mediadores inflamatórios. Os dados obtidos poderão fortalecer nossa hipótese de que a AnxA1 modula a gestação. Este projeto faz parte do Projeto Temático FAPESP 2014/07328-4 que estuda as vias endógenas de controle da inflamação. (AU)

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