Bolsa 16/23200-3 - Malária, Plasmodium - BV FAPESP
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Diagnóstico molecular para detecção de infecções assintomáticas por Plasmodium no Litoral Norte de São Paulo

Processo: 16/23200-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2017
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2017
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Saúde Pública
Pesquisador responsável:Silvia Maria Fátima Di Santi
Beneficiário:Maria de Lourdes Rego Neves Farinas
Instituição Sede: Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Malária   Plasmodium   Infecções assintomáticas   Reação em cadeia por polimerase (PCR)   Técnicas de diagnóstico molecular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Diagnóstico Molecular | Infecções assintomáticas | malária | malária autóctone | Pcr | Plasmodium | Malária

Resumo

No Brasil, em 2015, ocorreram 142.562 casos de malária. P. vivax foi responsável por 89,2% dos casos, seguido por P. falciparum e infecções associadas com 10,8%. P. malariae é uma espécie com notificação rara, o que não representa a realidade epidemiológica, visto que pode ser diagnosticado como P. vivax. A Região Extra-amazônica não é considerada endêmica para malária, porém é susceptível à ocorrência de episódios focais que podem levar à reintrodução da doença. Em 2013 foram notificados 691 casos, sendo 159 em São Paulo. No mesmo ano foram detectados 88 casos autóctones, com maior ocorrência no Espírito Santo com 37 casos, São Paulo com 16, Piauí com 14 e Rio de Janeiro com 10 notificações, segundo dados do Ministério da Saúde. A autoctonia da malária em São Paulo é circunscrita a duas regiões geográficas distintas. Atualmente, a de maior importância é a região da Serra do Mar, ecossistema com cobertura de Mata Atlântica, onde o principal vetor, Anopheles (Kerteszia) cruzii, pode ser encontrado em alta densidade. A maioria dos casos autóctones apresenta quadro clínico atípico, brando ou assintomático, tendo sido classificados como P. vivax e P. malariae. O perfil soroepidemiológico da população local demonstrou evidências de exposição destes indivíduos a diferentes variantes de P. vivax ou P. malariae. A importância da detecção de casos e determinação das espécies de Plasmodium circulantes em áreas de autoctonia reside principalmente no fato de que indivíduos portadores de baixas parasitemias e assintomáticos podem servir como fonte de infecção para os vetores em diferentes regiões do estado, permitindo a instalação de focos com consequente disseminação da endemia. Além disso, nos últimos anos foram relatados casos transfusionais cujos doadores, todos assintomáticos, apresentaram deslocamentos para áreas de transmissão do estado de São Paulo. Além da proposta de realizar o diagnóstico de forma mais acurada, este estudo visa a avaliar a prevalência nestes municípios, de infecções assintomáticas que podem ser responsáveis por focos da doença e por casos de malária transfusional. (AU)

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