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Os mecanismos de tolerância ao alumínio em Styrax camporum envolvem síntese e secreção de ácidos orgânicos?

Processo: 16/14216-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2017
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2018
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitotecnia
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Gustavo Habermann
Beneficiário:Brenda Mistral de Oliveira Carvalho
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Assunto(s):Styracaceae   Cerrado
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ápices radiculares | cerrado | Fitotoxicidade ao alumínio | Secreção de ácidos orgânicos | Styracaceae | Mecanismos de Resistência ao Alumínio

Resumo

O alumínio edáfico (Al) diminui o crescimento da maioria das plantas cultivadas em solos ácidos. No entanto, algumas espécies lenhosas do Cerrado acumulam Al nas folhas, sem que este cause danos aparentes ao metabolismo. As razões que explicam a insensibilidade dessas espécies às elevadas concentrações de Al no solo ainda são desconhecidas. A exsudação de ácidos orgânicos (AOs) pelos ápices radiculares parece ser um dos principais mecanismos de resistência ao Al. Os AOs se ligam ao Al presente na rizosfera, formando complexos estáveis e não tóxicos. Além disso, estudos com diversas plantas lenhosas mostram que os AOs podem quelar o Al3+ intracelular, possibilitando o acúmulo de Al na forma de complexos não fitotóxicos. Apesar desses estudos, não há evidências sobre a síntese e secreção de AOs em plantas nativas do Cerrado. Elegemos Styrax camporum Pohli (Styracaceae), uma espécie de ocorrência natural em áreas de Cerrado, que acumula cerca de 1000 mg Al por kg de folha seca. Submetendo-as a três concentrações de Al (0, 740 e 1480 micromoles), avaliaremos os AOs no ápice radicular e na solução nutritiva após 1h, 12h, 24h, 168h e 360h. Esperamos que plantas expostas a 1480 micromoles sintetizarão e secretarão mais AOs em relação às expostas a 740 micromoles e, consequentemente, em relação s expostas a 0 micromole. Assim, também verificaremos quando a biossíntese e secreção dos AOs se iniciam. Os dados serão submetidos à análise de variância (One-way ANOVA) e as concentrações de cada AO serão testadas para cada tempo definido. Será utilizado o teste de Shapiro-Wilk para verificação da normalidade dos dados. As médias serão comparadas pelo teste de Tukey (p < 0.05%). (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
SILVA, CAROLINA M. S.; CAVALHEIRO, MARIANA F.; BRESSAN, ANNA C. G.; CARVALHO, BRENDA M. O.; BANHOS, OTAVIA F. A. A.; PURGATTO, EDUARDO; HARAKAVA, RICARDO; TANAKA, FRANCISCO A. O.; HABERMANN, GUSTAVO. Aluminum-induced high IAA concentration may explain the Al susceptibility in Citrus limonia. Plant Growth Regulation, v. 87, n. 1, p. 123-137, . (16/14216-3, 13/11370-3, 13/07914-8, 14/14386-0)
DE OLIVEIRA CARVALHO BITTENCOURT, BRENDA MISTRAL; ZANAO FILHO, SEBASTIAO; HABERMANN, GUSTAVO. Method to quantify aluminum-induced organic acids secretion by roots of plants in nutrient solution using GC-MS. THEORETICAL AND EXPERIMENTAL PLANT PHYSIOLOGY, v. 32, n. 2, p. 121-131, . (16/14216-3)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
CARVALHO, Brenda Mistral de Oliveira. Os mecanismos de tolerância ao alumínio em Styrax camporum envolvem síntese e secreção de ácidos orgânicos?. 2018. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Biociências. Rio Claro Rio Claro.

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