Capital de risco para o empreendedorismo intensivo em conhecimento: o sistema brasileiro e uma análise empírica

• Processo: 16/24784-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2017
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2019
• Área de conhecimento: Interdisciplinar
• Pesquisador responsável: Nicholas Spyridon Vonortas
• Beneficiário: Irineu de Souza Lima Júnior
• Instituição Sede: Instituto de Geociências (IG). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 13/50524-6 - Sistemas de inovação, estratégias e políticas, AP.SPEC
• Assunto(s): Capital de risco Conhecimento Empreendedorismo Financiamento Inovação Brasil
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Entrepreneurship | Funding | innovation | innovation systems | risk financing | Venture Capital | Humanidades

Resumo

O Empreendedorismo Intensivo em Conhecimento (EIC) é tido atualmente como uma importante fonte de produtividade, inovação, dinamismo e flexibilidade. A literatura sobre empreendedorismo e economia da inovação descreve a necessidade de se construir um ecossistema holístico para fomentar o desenvolvimento do EIC. Este ecossistema é composto por fontes de financiamento, conhecimento técnico, entidades para capacitação, mercado, mão de obra qualificada, regras empresariais específicas, dentre outros. Formuladores de políticas têm dado maior atenção para o financiamento de novos negócios, particularmente ao chamado "vale da morte" que frequentemente leva ao fracasso empreendimentos que ainda estão entre as fases de ideação e invenção até a inovação propriamente dita. Esta lacuna de financiamento ocorre entre os investimentos iniciais - normalmente providos por recursos pessoais do empreendedor ou por programas governamentais - e investimentos mais volumosos que garantem o desenvolvimento de uma ideia inovadora até a sua chegada ao mercado. Estes investimentos são normalmente realizados por meio de participação societária, empréstimos bancários ou por subvenções econômicas. Além disso, para desenvolver um sistema de capital de risco é importante entender as reais necessidades financeiras desses empreendedores. A estrutura de capital, ou seja, a forma com que as empresas financiam suas atividades, tem um papel central na sobrevivência e manutenção destes negócios. Nesse sentido, este estudo pretende abordar tanto o lado da oferta como o da demanda do capital de risco para o EIC. Primeiramente, pretende-se analisar o sistema brasileiro de capital de risco através de um estudo exploratório, identificando e analisando suas principais instituições, políticas, instrumentos e o arcabouço normativo. Além disso, propõe-se que esta análise seja feita utilizando o sistema norte-americano como guia e inspiração, considerando-se as devidas diferenças e particularidades de cada país. Por fim, pretendemos fazer uma análise empírica dos determinantes da estrutura de capital de dois diferentes grupos de empresas: spin-offs da Unicamp e spin-offs de universidades do estado de Maryland, EUA. (AU)