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Vigilância, controle e tecnologia: um estudo sobre o setor supermercadista em São Paulo

Processo: 16/18464-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2017
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2020
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Marcos César Alvarez
Beneficiário:Leonardo Jose Ostronoff
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/26116-5 - A gestão do conflito na produção da cidade contemporânea: a experiência paulista, AP.TEM
Assunto(s):Tecnologia   Vigilância
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Controle | Poder | tecnologia | vigilância | Vigilância

Resumo

O tema desta pesquisa é a hipótese da formação de uma cultura de controle na sociedade contemporânea e seus desdobramentos no cotidiano de trabalho. A proposta do presente projeto é realizar uma pesquisa sobre os sistemas de controle e vigilância em relação ao setor de varejo, mais especificamente nos hipermercados. A questão que se busca responder é como se organiza a vigilância nos espaços de trabalho, tendo como locais de observação as lojas dos três maiores grupos supermercadistas do Brasil na cidade de São Paulo: Carrefour, Multivarejo (Pão-de-Açúcar) e Wal-Mart. O critério para escolha foi faturamento, número de lojas e trabalhadores. Nos últimos anos essas três grandes empresas do setor varejista aumentaram seus investimentos em tecnologias de segurança e videovigilância. Um mercado lucrativo em torno dos sistemas de seguridade se desenvolveu, surgindo empresas especializadas que trouxeram inovações na tecnologia para o varejo. Algumas empresas importantes do ramo da vigilância tecnológica são Arius e a Tyco Integrated Fogo & Segurança, ambas funcionando no Brasil. Através da observação direta dos sistemas de vigilância será possível também investigar os sistemas de punição criados no interior das lojas. Assim, tanto o vigiar quanto o punir estarão contemplados. Entrevistas semi-estruturadas serão realizadas com clientes, trabalhadores das lojas e executivos dos níveis de gerência e logística. Os manuais de gestão e procedimentos de trabalho das três grandes empresas selecionadas também serão fontes de pesquisa. A utilização de dados quantitativos permitirá realizar uma morfologia dos trabalhadores, clientes e setor, funcionando de modo mais descritivo. (AU)

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