Bolsa 16/23896-8 - Educação, Incentivos - BV FAPESP
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Incentivos individuais, incentivos coletivos e habilidades socioemocionais

Processo: 16/23896-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2017
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2019
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Economia
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Vladimir Pinheiro Ponczek
Beneficiário:Luis Eduardo Negrão Meloni
Instituição Sede: Escola de Economia de São Paulo (EESP). Fundação Getúlio Vargas (FGV). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Educação   Incentivos   Economia da educação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Educação | habilidades socioemocionais | Incentivos | Economia da Educação

Resumo

Um tipo de programa que vem sendo crescentemente utilizado com a finalidade de aumentar o desempenho escolar são programas que provém incentivos financeiros a estudantes. De maneira geral, a literatura documenta que o impacto que incentivos têm sobre o desempenho do alunos depende muito de como eles são desenhados, do público alvo, isso é, faixa etária e características socioeconômicas dos alunos, e até da forma como é feita a remuneração. Um exemplo disso é o artigo de Angrist & Lavy, no qual os autores estudam o efeito de um programa que forneceu prêmios em dinheiro para estudantes de escolas de segundo grau em Israel. Os autores encontram efeitos positivos do programa apenas para meninas. No entanto, não sugerem uma explicação do porquê desse resultado, apenas sugerem, baseados em alguns estudos de psicologia, que meninas adolescentes têm mais autodisciplina do que meninos adolescentes. De fato, é um fenômeno documento pela literatura de psicologia que meninos e meninas tendem a possuir traços de personalidade diferentes. Esses fatos em conjunto com os resultados encontrados por Angrist & Lavy nos levam a uma questão de fundamental importância, ainda não investigada, e que pode explicar os resultados obtidos por Angrist & Lavy, qual seja, como as habilidades socioemocionais afetam a resposta dos alunos a incentivos.Nesse sentido, esse projeto tem como objetivo entender como alunos reagem a diferentes tipos de incentivos e como suas habilidades socioemocionais influenciam nessa resposta. Para isso estudaremos um programa realizado em escolas da rede municipal de Santo André, no Estado de São Paulo, entre dezembro de 2014 e novembro de 2015 que proveu incentivos não financeiros a alunos do $3^o$ do Ensino Fundamental. O programa proveu dois tipos de incentivos: individuais, no qual o aluno recebia um prêmio baseado no seu desempenho em um exame de habilidades cognitivas, e coletivo, no qual o aluno recebia um prêmio baseado no desempenho de toda a turma.Além da relevante questão que se coloca, de entender o papel que as habilidades socioemocionais têm em como os alunos reagem aos incentivos, o desenho do programa traz a oportunidade de estudo de outra questão relevante ainda não estudada na literatura, isso é, como os alunos reagem a diferentes tipos de incentivos. Mais especificamente, como reagem a incentivos individuais e a incentivos coletivos não pecuniários. (AU)

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