Bolsa 16/21513-4 - Sociologia da arte, História da arte - BV FAPESP
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Escultoras e Bienais: a construção do reconhecimento artístico no pós-guerra.

Processo: 16/21513-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2017
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2020
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Fundamentos e Crítica das Artes
Pesquisador responsável:Ana Paula Cavalcanti Simioni
Beneficiário:Marina Mazze Cerchiaro
Instituição Sede: Museu de Arte Contemporânea (MAC). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):18/19315-5 - Escultoras brasileiras e seus trânsitos: reconhecimento artístico e relações de gênero (1940-1970), BE.EP.DR
Assunto(s):Sociologia da arte   História da arte   Escultura
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:arte e gênero | Bienais de São Paulo | escultura | Sociologia da Arte | História da Arte

Resumo

Desde a década de 1970, a história da arte feminista tem demonstrado que as mulheres participaram de diversos modos do sistema de produção artística. Muitos estudos procuram analisar os obstáculos enfrentados pelas mulheres artistas em suas tentativas de construção de carreira, bem como o obscurecimento de suas trajetórias e a ausência de seus nomes no cânone. No entanto, são raras as investigações a respeito do reconhecimento das artistas. O objetivo desta pesquisa é refletir sobre como as escultoras, em particular as atuantes no Brasil nas décadas de 1950 e 1960, construíram seu nome, tratando, mais precisamente, de como as dinâmicas de gênero incidem no processo de reconhecimento artístico. Esta tese está estruturada em três escalas. Na primeira, mais abrangente, busca-se analisar de modo comparativo e quantitativo as premiações das Bienais de São Paulo e Paris no período de 1951 a 1967, dando ênfase às dimensões de nacionalidade e de gênero dos laureados. Na segunda, de caráter intermediário, são investigadas as trajetórias das escultoras premiadas nas duas Bienais, buscando compreender o papel das premiações na projeção da carreira dessas artistas e na consolidação do reconhecimento delas. Na terceira, a microescala, o foco é direcionado para as trajetórias de Maria Martins, Mary Vieira e Lygia Clark - escultoras brasileiras premiadas nas Bienais de São Paulo que tiveram maior reconhecimento e circulação internacional. São abordados o ingresso delas no mundo artístico, algumas de suas obras, as diversas estratégias adotadas para a construção de reconhecimento, com especial atenção para as exposições realizadas, a recepção crítica, o trânsito internacional, as redes de contato constituídas e a construção de suas identidades como artistas.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
CERCHIARO, Marina Mazze. Escultoras e Bienais: a construção do reconhecimento artístico no pós-guerra. 2020. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Escola de Comunicações e Artes (ECA/SBD) São Paulo.