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Experiência e Finalidade: Hume e a crítica à Fisiologia

Processo: 16/24781-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Vigência (Início): 20 de novembro de 2017
Vigência (Término): 23 de dezembro de 2017
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Pedro Paulo Garrido Pimenta
Beneficiário:Pedro Paulo Garrido Pimenta
Pesquisador Anfitrião: Thomas Ahnert
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: University of Edinburgh, Escócia  
Assunto(s):Fisiologia   Experiências   David Hume
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:David Hume | Experiência | Finalidade | Fisiologia | História da Filosofia Moderna

Resumo

O presente projeto apresenta as bases de uma pesquisa a ser desenvolvida na School of History, Classics and Archeology da Universidade de Edimburgo, na Escócia, em abril de 2017, acerca das relações entre empirismo, fisiologia e anatomia. O eixo central da pesquisa serão os escritos teóricos de David Hume (1711-1776), e os tratados de Robert Whytt (1714-1766) e William Cullen (1710-1790). A ideia é estudar as obras desses autores e seus manuscritos de modo a identificar o uso de modelos e conceitos filosóficos na fisiologia e na anatomia, para ver em que medida essas ciências absorvem as críticas de Hume ou as contornam em termos próprios, principalmente no que tange ao problema da finalidade. Sabe-se que nos Diálogos sobre religião natural Hume empreende uma crítica incisiva à noção de que o mundo natural constituiria uma ordem governada por fins, e logo, sujeita a um criador inteligente. Essa crítica é precedida por outra, realizada no Tratado da natureza humana, da ideia de que os seres vivos seriam organizações sistemáticas que responderiam a uma finalidade interna. Ambas as críticas atingem diretamente pressupostos assumidos pela anatomia e pela fisiologia nos séculos XVII e XVIII. Uma primeira leitura de Whytt e Cullen mostra que a fisiologia e a anatomia escocesas, fortemente marcadas pela obra de Albrecht von Haller, empreendem uma revisão conceitual que pode ser lida como tentativa de adequação do arcabouço teórico-experimental dessas ciências à crítica humiana. Tal é a nossa hipótese de trabalho: mostrar o impacto da crítica humiana da teleologia na fisiologia e anatomia de sua época, examinando as consequências desse ajuste para a concepção de experiência pressuposta nas ciências médicas do século XVIII.

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