Bolsa 16/22401-5 - Citocinas, Neuroimunomodulação - BV FAPESP
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Análise do perfil de citocinas em camundongos fêmeas submetidos à convivência com companheiros doentes

Processo: 16/22401-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2017
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2018
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Patologia Animal
Pesquisador responsável:João Palermo Neto
Beneficiário:Caroline Pereira
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Citocinas   Neuroimunomodulação   Psiconeuroimunologia   Estresse psicológico   Modelos animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:citocinas | Convivência Com O Doente | neuroimunomodulação | Neuroimunomodulação

Resumo

Estudos recentes têm mostrado a relevância das complexas e recíprocas interações entre os sistemas Nervoso Central (SNC) e Imune (SI) que, em seu conjunto, caracterizam a área de estudos chamada de Neuroimunomodulação ou Psiconeuroimunologia. Situações que envolvem estresse atestam a existência destas relações uma vez que nestas condições observa-se ativação do eixo Hipotálamo-Pituitária-Adrenal (HPA) e do Sistema Nervoso Autônomo Simpático (SNAS) com liberação de glicocorticóides e catecolaminas, respectivamente que modificam a atividade imune. Nestas condições, observa-se, frequentemente, queda de resistência orgânica em função de redução das atividades imune inata e/ou adaptativa. Em contrapartida, mostrou-se que citocinas liberadas durante processos imunes atingem o SNC via circulação sistêmica produzindo alterações neuroquímicas e comportamentais bem características como, por exemplo, aquelas coletivamente chamadas de "comportamento doentio". Mostrou-se que a convivência prolongada (11 a 14 dias) de camundongos com companheiros inoculados com tumor ascítico de Ehrlich (TAE) é estressora. Nestas condições, observaram-se nos companheiros dos "animais doentes" relevantes modificações comportamentais (aumento de atividade motora), neuroquímicas (aumento do turnover de noradrenalina no hipotálamo), neuroendocrinas (aumento dos níveis séricos de adrenalina e noradrenalina, mas não de corticosterona) e imunes (redução da atividade de macrófagos e de neutrófilos, diminuição da resistência orgânica a desafios imunes, etc.). Sabe-se, que a liberação de glicocorticoides e de catecolaminas pelo estresse altera a transcrição de diversas citocinas, modificando o perfil Th1/Th2 de citocinas. Apesar das inúmeras alterações de imunidade inata ou adquirida já relatadas por nosso grupo de pesquisa em companheiros de animais portadores do TAE, ainda não se analisou o possível envolvimento das citocinas com estas condições. O presente estudo procura suprir esta deficiência; pretendemos analisar o perfil de citocinas de perfil Th1 e Th2 liberadas a partir de um desafio com LPS em camundongos que conviveram ou não por 14 dias com um "parceiro doente" (inoculado com TAE). O envolvimento do SNAS neste processo será também objeto de análise empregando-se, para tal, e como ferramenta farmacológica um bloqueador de ²-adrenoceptores, o d-l, propranolol. (AU)

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