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Estudo dos transportadores de triterpenos no modelo de Saccharomyces cerevisiae

Processo: 17/01193-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de abril de 2017
Vigência (Término): 31 de março de 2019
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Orgânica
Pesquisador responsável:Maysa Furlan
Beneficiário:Bianca Rodrigues
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Triterpenos   Saccharomyces cerevisiae   Metabólitos secundários
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:maitenina | Maytenus ilicifolia | Pristimerina | Saccharomyces cerevisiae | Trasportadores | Triterpenos | Triterpenos

Resumo

Metabólitos secundários são produzidos pelas plantas para exercerem funções de proteção, como inseticidas, antimicrobianos e fotoprotetores. No entanto, foi notado que alguns desses metabólitos exercem atividade terapêutica, como a morfina, obtida da Papaver somniferum, que foi um dos primeiros anestésicos descobertos e ainda é largamente utilizado. Dentre esses metabólitos, destacam-se os triterpenos como o friedelanol e a friedelina encontrados na espécie Maytenus ilicifolia, conhecida popularmente como "espinheira santa". A friedelina é o principal responsável pela atividade gastroprotetora e anti-inflamatória exercida pela espinheira santa, e é metabolizada aos quinonametídeos maitenina e pristimerina, por ação das enzimas oxidorredutases. Esses quinonametídeos são encontrados principalmente nas cascas das raízes da Maytenus ilicifolia, a maitenina está em maior quantidade e exerce atividade antineoplásica, enquanto a pristimerina possui atividade antioxidante, antimicrobiana, antineoplásica e anti-inflamatória, sendo assim potenciais agentes de uso terapêutico. No entanto, essa atividade terapêutica futura seria inviável se o processo de produção destes compostos não for amplificado, visto que demandará de quantidades industriais. Para isso, o presente projeto propõe um rastreamento dos possíveis transportadores dessas substâncias em Saccharomyces cerevisiae, que pode ser um potencial produtor em larga escala devido à presença de toda a maquinaria genética necessária em conjunto com técnicas de Biologia Sintética. Conhecendo esses transportadores, o processo poderá ser otimizado através da superexpressão das bombas de efluxo que permitirão a saída desses compostos recém produzidos e também evitará a toxicidade que eles apresentam quando em excesso no meio intracelular. Além disso, é possível também a subexpressão dos transportadores responsáveis pela entrada destas substâncias advindas do meio extracelular, o que implicaria na toxicidade. (AU)

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