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Estudo das interações entre células do carcinoma espinocelular oral, fibroblastos associados ao carcinoma e plaquetas no processo de invasão tumoral

Processo: 17/02724-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de junho de 2017
Vigência (Término): 31 de maio de 2019
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Ricardo Della Coletta
Beneficiário:Ana Camila Pereira Messetti
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Plaquetas sanguíneas   Fibroblastos   Cultura organotípica   Patologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Caf | carcinoma oral | cultura organotípica | fibroblastos | Plaquetas | plasma sangüíneo | Patologia

Resumo

Ao longo das últimas décadas, tornou-se cada vez mais claro que a progressão tumoral depende mais do que das células malignas por si. O ambiente no qual as células tumorais estão expostas é um determinante crucial para o seu comportamento invasivo e metastático. Nesta linha de evidência, estudos demonstraram que as plaquetas liberadas no estroma tumoral devido aos processos angiogênicos, bem como fatores associados ao processo de coagulação, desempenham um papel importante na promoção da invasão tumoral e correlacionam com um pior comportamento clínico do tumor. Acompanhando a invasão tumoral, as células do tecido conjuntivo são ativadas e os fibroblastos, pela ação de proteínas sintetizadas pelas células tumorais e estromais ativas, adquirem o fenótipo de fibroblastos associado ao carcinoma (CAF, do inglês carcinoma-associated fibroblasts). CAFs secretam moléculas que modulam o potencial proliferativo e invasivo das células tumorais. O objetivo geral deste estudo é aumentar o conhecimento sobre as interações tumor-estroma na estimulação dos eventos associados à progressão do carcinoma espinocelular (CEC) oral. Nossa estratégia é mimetizar o microambiente tumoral por meio de culturas organotípicas envolvendo o co-cultivo de células de CEC oral, CAFs e plaquetas. Para melhor entender estas interações, nós compilamos neste projeto os seguintes objetivos específicos: 1) verificar se os secretomas de células de CEC oral e CAFs em monocultura e em co-cultura são capazes de induzir a ativação e agregação plaquetária; 2) avaliar o papel do plasma rico em plaquetas (PRP), plaquetas lavadas (PL) e plasma pobre em plaquetas (PPP, grupo a ser utilizado para comparação) na indução dos processos de invasão e transição epitelial-mesenquimal (EMT) das células de CEC oral, além de avaliar o secretoma das co-culturas a fim de detectar citocinas, quimiocinas e fatores de crescimento relacionados à indução destes fenótipos; 3) determinar o efeito do PRP, PL e PPP na transição de fibroblastos orais normais em CAFs e analisar a participação de receptores de TGF-²1, PDGF e CXCL12/SDF-1, moléculas conhecidas por induzir este processo, na transição de fibroblastos em CAFs; 4) verificar a existência de efeitos pró-invasivos aditivos em situações de co-cultura de células de CEC oral, CAFs e plaquetas e caracterizar os possíveis mediadores destes efeitos; e 5) avaliar se as interações celulares propostas (co-culturas) induzem angiogênese in vitro, consequentemente, quantificar proteínas angiogênicas como VEGFA e suas isoformas. É importante ressaltar que inúmeros estudos apontam o estroma como excelente alvo terapêutico para o CEC oral, porém pouco se conhece sobre as exatas interações com as células tumorais e os mecanismos que controlam sua ativação, limitando esta possibilidade terapêutica. (AU)

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