Busca avançada
Ano de início
Entree

O papel do óxido nítrico na resistência de células tumorais a quimioterápicos

Processo: 17/00383-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de junho de 2017
Vigência (Término): 31 de maio de 2018
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Claudiana Lameu
Beneficiário:Lucas Lacerda de Souza
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Neoplasias   Quimioterapia   Quimioterápicos   Neuroblastoma   Células tumorais   Células-tronco neoplásicas   Óxido nítrico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:câncer | células-tronco cancerígenas | Metástase | Neuroblastoma | Oxido Nitrico | quimioterapia | Câncer - neuroblastoma

Resumo

Os tecidos adultos de um indivíduo são renovados por células-tronco que se multiplicam e se diferenciam. Alterações envolvendo a regulação da auto-renovação são eventos que podem desencadear o desenvolvimento de câncer, assim como o neuroblastoma; uma neoplasia maligna neuroepitelial com origem em células-tronco precursoras do sistema nervoso simpático. As células-tronco cancerígenas (CSC) que estão presentes na massa tumoral, são definidas como células tumorais auto-renováveis capazes de iniciar a formação de tumores e sustentar o crescimento tumoral. Outra característica marcante das CSC é sua resistência às terapias anticâncer convencionais, como quimio e radioterapia. Nesse projeto, será estudado o papel do sistema nitrérgico na manutenção de CSCs na massa tumoral do neuroblastoma e a resistência à tratamentos quimioterápicos proporcionadas por diferentes regulações nesse sistema. O óxido nítrico (NO) é molécula chave do sistema nitrérgico. Essa molécula gasosa é produzida dentro do ciclo citrulina-NO, onde a argininosuccinato sintase (ASS) é uma enzima essencial, uma vez que é a passo limitante no fornecimento de substrato L-arginina para a síntese de NO pela enzima NO sintase (NOS). Em 2012, Profª Lameu e colaboradores descreveram que a inibição da ASS e da NOS mantém as células-tronco neurais num estado proliferativo e indiferenciado, enquanto que o fornecimento de substrato interrompe a produção de NO e leva a diferenciação neural, mostrando a importância da sinalização do NO no balanço entre células no estado indiferenciado e diferenciado, pelo menos para as células-tronco normais. Desta forma, nossa proposta é estudar o papel dessas enzimas-chave do ciclo citrulina- NO na manutenção das CSCs de neuroblastoma, bem como, investigar a influência desse sistema na resistência de neuroblastoma a quimioterápicos.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias (0 total):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)