Controle esteroidogênico da diferenciação sexual intrauterina em Galea spixii
- Auxílios pontuais (curta duração)
Processo: | 16/24040-0 |
Linha de fomento: | Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado |
Vigência (Início): | 01 de agosto de 2017 |
Vigência (Término): | 31 de julho de 2019 |
Área do conhecimento: | Ciências Biológicas - Zoologia - Morfologia dos Grupos Recentes |
Pesquisador responsável: | Antônio Chaves de Assis Neto |
Beneficiário: | Amilton Cesar dos Santos |
Instituição-sede: | Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
Assunto(s): | Embriologia Receptores estrogênicos Clitóris Pênis |
Resumo O Galea spixii (preá) é um pequeno roedor que vive na vegetação da Caatinga do Nordeste brasileiro. Esta espécie tem sido criada em cativeiro devido a sua importância como fonte alternativa de alimento em algumas regiões do Brasil. Estudos publicados com a espécie demonstraram que a anatomia da genitália externa desafia o conhecimento relacionado aos processos de diferenciação sexual, pois as fêmeas adultas apresentam um clitóris peniforme transpassado pela uretra, com presença de glândulas uretrais, semelhante ao pênis dos machos. Também ficou demonstrado que o processo de masculinização se inicia no ambiente intrauterino. Neste sentido, diversos grupos de pesquisa ao redor do mundo têm utilizado modelos experimentais para aprofundar pesquisas sobre a diferenciação sexual e suas diversas variações e anomalias. Assim, acreditamos que o estudo do desenvolvimento dos órgãos genitais no preá pode auxiliar na compreensão dos diversos mecanismos de diferenciação sexual em mamíferos, alvos de extensas discussões. Portanto, o presente estudo visa estabelecer os padrões de desenvolvimento morfológico e morfométrico durante a diferenciação sexual da genitália externa e a imunolocalização e variações quantitativas de receptores de andrógenos e estrógenos e da enzima androgênica 5-alfa-redutase nos tubérculos genitais indiferenciados e nos clitóris e pênis ao longo do desenvolvimento intrauterino. Serão estabelecidos, o padrão de desenvolvimento morfológico e morfométrico e os ajustes celulares e teciduais durante a formação do tubérculo genital e a canalização da uretra no clitóris e no pênis após a diferenciação sexual, utilizando microscopia eletrônica de transmissão e de luz, respectivamente. Também serão demonstrados, os mecanismos moleculares da diferenciação sexual da genitália externa por intermédio de análises da imunolocalização (através de imunohistoquímica) e da quantidade proteica (através de Western Blotting) de receptores de andrógenos e estrógenos (alfa e beta) e da enzima androgênica 5-alfa-redutase. Serão analisados os tubérculos genitais indiferenciados sexualmente, os pênis e os clitóris de conceptos provenientes de 30 fêmeas gestantes. Até o momento, foram coletados conceptos aos 20, 30, 40 e a termo (final da gestação). | |