Bolsa 17/12604-9 - Desenvolvimento fetal, Desnutrição fetal - BV FAPESP
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Avaliação da sepse em ratos de baixo peso ao nascer induzido por desnutrição intrauterina

Processo: 17/12604-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2017
Data de Término da vigência: 31 de março de 2019
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Geral
Pesquisador responsável:Richardt Gama Landgraf
Beneficiário:Gabriela Araujo de Azevedo
Instituição Sede: Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas (ICAQF). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Diadema. Diadema , SP, Brasil
Assunto(s):Desenvolvimento fetal   Desnutrição fetal   Recém-nascido de baixo peso   Sepse   Inflamação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:baixo peso ao nascer | Desnutrição Intrauterina | Inflamação | Programação Fetal | sepse | Inflamação

Resumo

Tem sido extensamente demonstrado que a falha no suprimento materno-placental em satisfazer as necessidades nutricionais do feto acarreta uma série de adaptações fetais, e podem induzir mudanças permanentes na estrutura corpórea e no metabolismo. Embora estas adaptações sejam benéficas a curto prazo, as mudanças permanentes por elas causadas podem levar o indivíduo a desenvolver doenças na vida adulta como hipertensão, intolerância a glicose, resistência insulínica, hiperlipidemia, hiperinsulinemia, obesidade, doença pulmonar obstrutiva crônica, entre outras. Em trabalhos anteriores, nosso grupo demonstrou que a desnutrição intrauterina global acarretou, em ratos Wistar, hipocelularidade na medula óssea e no sangue periférico. Além disso, a redução na expressão de moléculas de adesão, de elementos na matriz extracelular e na geração de mediadores inflamatórios, causou redução na migração de leucócitos nestes animais. Neste mesmo modelo, também observamos redução da resposta inflamatória pulmonar aguda e alérgica, com menor produção de citocinas e mediadores lipídicos e altos níveis de corticosterona circulante. Juntos, estes dados poderiam estar relacionados à maior predisposição a infecções apresentada por indivíduos com baixo peso ao nascer. Nosso grupo demonstrou ainda, em ratos Wistar, que os leucotrienos produzidos durante a inflamação pulmonar alérgica potencializam a capacidade de macrófagos alveolares fagocitar e matar Klebsiella pneumoniae via Fc³R. Apesar disso, pouco se conhece sobre o controle da infecção em indivíduos de baixo peso ao nascer. A sepse é considerada uma síndrome da resposta inflamatória sistêmica frente à infecção, que leva à óbito milhões de pessoas no mundo, sua fisiopatologia é complexa e envolve a resposta imune, mecanismos inflamatórios e a cascata da coagulação, culminando com estado de intensa alteração da homeostasia em seus estágios mais avançados. As alterações celulares, bioquímicas e de mecanismos básicos da resposta inflamatória que ocorrem na sepse em animais de baixo peso ao nascer é pouco estudada e compreendida. (AU)

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