Estudo do mecanismo molecular de sinalização da ativação da via Wnt/beta-catenina ...
- Auxílios pontuais (curta duração)
Processo: | 17/07879-9 |
Linha de fomento: | Bolsas no Brasil - Iniciação Científica |
Vigência (Início): | 01 de outubro de 2017 |
Vigência (Término): | 30 de junho de 2019 |
Área do conhecimento: | Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular |
Pesquisador responsável: | Felipe Roberti Teixeira |
Beneficiário: | Valentine Spagnol |
Instituição-sede: | Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil |
Assunto(s): | NF-kappa B Ubiquitinas Isoformas de proteínas Bioquímica celular |
Resumo A via de sinalização do NF-kB é responsável pelo controle de importantes eventos celulares, tais como proliferação celular, diferenciação, apoptose e reposta imune. Nesse contexto, a proteína UXT (ubiquitously expressed transcript) é um componente do enhanceossoma transcricional de NF-kB, sendo essencial para ativação desta via. Seu knockdown atenua drasticamente a expressão de genes dependentes deste fator transcricional. Recentemente, nosso grupo de pesquisa em colaboração com a University of Cambridge/UK (Dr Heike Laman- Department of Pathology) verificou que UXT foi ubiquitinada in vitro pela E3 ubiquitina-ligase SCF(Fbxo7) em experimentos utilizando microarranjos de proteínas como fonte de substratos (protoarrays), o que nos chamou atenção, já que Fbxo7 é um regulador negativo da via NF-kB por promover a poliubiquitinação de cIAP e TRAF2, como já publicado. Resultados prévios do nosso grupo sugeriram que Fbxo7 interage e ubiquitina in vivo a proteína UXT através de cadeias de ubiquitina via K63 (regulação de função) e K48 (direcionador para degradação proteassomal). No entanto, estes resultados ainda não foram validados e as consequências funcionais desta ubiquitinação não foram investigadas em termos de estabilidade de UXT na presença ou ausência de Fbxo7. Além disso, foi relatada uma segunda isoforma de UXT (UXT-V1), mais longa em 12 resíduos N-terminais, com meia vida curta que protege as células contra apoptose através da ligação a TRAF2 e, assim, previne a formação do complexo TRA2-RIP-TRAD do recrutamento de FADD e caspase-8. Nenhum estudo até o momento avaliou a interação e ubiquitinação da UXT-V1 por Fbxo7. Sendo assim, este projeto tem o objetivo de avaliar a ubiquitinação das isoformas UXT-V1 e UXT-V2 por SCF(Fbxo7) e as consequências funcionais desta modificação pós-traducional em termos de estabilidade de UXT na presença ou ausência de FBXO7. (AU) | |