Busca avançada
Ano de início
Entree

Caracterização de Plasmídeos associado com a disseminação de resistência a colistina mcr-1 gene em Enterobacteriaceae clinicamente significantes de países da América do Sul e da Europa.

Processo: 17/16754-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Vigência (Início): 10 de janeiro de 2018
Vigência (Término): 24 de abril de 2018
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Nilton Erbet Lincopan Huenuman
Beneficiário:Miriam Rodriguez Fernandes
Supervisor: Alessandra Carattoli
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: Istituto Superiore di Sanità (ISS), Itália  
Vinculado à bolsa:15/13527-2 - Relação ancestral, pan-resistoma plasmidial de Escherichia coli produtora de b-lactamases de espectro estendido (CTX-M) e métodos de cura plasmidial, BP.DR
Assunto(s):Enterobacteriaceae   Plasmídeos   Farmacorresistência bacteriana
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Colistin resistance | enterobacteriaceae | mcr-1 | plasmids | Whole genome sequence | Resistência bacteriana

Resumo

A emergência e a rápida disseminação de plasmídeos que carregam o gene mcr-1 que conferem resistência colistina em Enteribacteriaceae tem se tornado uma urgência em saúde pública e seu mecanismo de transferência necessita ser elucidado.A incidência do gene mcr-1 e seus relatos em escala global revelaram o risco da resistência à colistina mediada por plasmídeos em 44 países até o momento. Além disso, o plasmídeo que transporta o gene mcr-1 foi identificado em diferentes fontes, incluindo seres humanos, gado, animais de companhia, animais selvagens, alimentos e ambientes aquáticos, o que reforça a ubiquidade desses plasmídeos. Para o nosso conhecimento, os plasmídeos que carregam o gene mcr-1 foram agrupados em oito tipos de replicons: IncI2, IncX4, IncHI1, IncHI2, IncF, IncFI, IncFII e IncP. Curiosamente, os plasmídeos do tipo IncX4 que abrigam o gene mcr-1 se disseminaram em uma escala pandemica, sendo relatados em 15 países. No Brasil, os plasmídeos IncX4 que carregam mcr-1 foram identificados entre Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae produtoras de ESBL (CTXM) e KPC-2 de animais saudáveis, humanos infectados, aves marinhas, carne de frango e meio marinho, em dez diferentes Estados brasileiros. Considerando que a presença de outros plasmídeos disseminados em no mundo, ainda não foram relatados no Brasil. O presente estudo tem como objetivo caracterizar e comparar os plasmídeos que transportam o gene mcr-1 que ocorrem em Enterobacteriaceae recuperados de amostras clínicas e não clínicas em países da América do Sul e da Europa.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias (0 total):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)

Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
ESPINAL, P.; NUCLEO, E.; CALTAGIRONE, M.; MARCHETTI, V. MATTIONI; FERNANDES, M. R.; BISCARO, V; RIGOLI, R.; CARATTOLI, A.; MIGLIAVACCA, R.; VILLA, L.. Genomics of Klebsiella pneumoniae ST16 producing NDM-1, CTX-M-15, and OXA-232. Clinical Microbiology and Infection, v. 25, n. 3, . (17/16754-5)

Por favor, reporte erros na lista de publicações científicas escrevendo para: cdi@fapesp.br.