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Perfil de marcadores de virulência e tipagem por Multi Locus Sequence Typing de cepas de Escherichia coli dos sorogrupos O145 e O63 isoladas de infecções humanas no Brasil

Processo: 17/14735-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de outubro de 2017
Vigência (Término): 30 de setembro de 2019
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:LUIS FERNANDO DOS SANTOS
Beneficiário:Adriene Maria Ferreira Cavalcanti
Instituição Sede: Instituto Adolfo Lutz (IAL). Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Bacteriologia   Virulência   Tipagem de sequências multilocus   Escherichia coli
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Escherichia coli O145 | Escherichia coli O63 | Mlst | Virulência | Bacteriologia

Resumo

Cepas de Escherichia coli dos sorogrupos O145 e O63 estão associadas em outros países majoritariamente ao patotipo E. coli produtora de toxina Shiga (STEC) por apresentarem as sequencias genéticas stx para produção das toxinas de Shiga (Stx). Além do gene stx muitas STEC destes dois sorogrupos podem albergar concomitantemente o gene eae, que define o patotipo E. coli enteropatogênica (EPEC). Em nossos meios os sorogrupos O145 e O63, especialmente o primeiro, são isolados com relativa frequência de casos de diarreia aguda. A caracterização destas cepas empregando marcadores de virulência que definem as distintas categorias diarreiogênicas de E. coli indica que as E. coli O145 e O63 isoladas no Brasil pertencem ao patotipo EPEC, ou seja, apresentam apenas o gene eae. Entretanto, em função de haver uma forte associação das E. coli O145 e O63 com um subtipo específico do gene stx2 de STEC, o subtipo 2f, que não é rotineiramente pesquisado em laboratórios de Saúde Pública, as cepas O145 e O63 atualmente classificadas como EPEC em nosso meio poderiam na verdade representar cepas de STEC portadoras de stx2f, ou ainda, cepas de STEC que ao terem sido manipuladas in vitro perderam os genes stx, uma vez que este gene está presente no genoma de bacteriófagos do tipo lambda que podem realizar a sua excisão do cromossomo bacteriano em função de estímulos diversos. Este projeto propõe-se a investigar a presença do gene stx2f e de outros marcadores de virulência além de stx e eae, alguns específicos do patotipo STEC, a fim de elucidar se um conjunto de cepas de E. coli O145 e O63 previamente classificadas como EPEC pertencem de fato a este patotipo ou representam cepas de STEC que não foram detectadas em função de não terem sido testadas para stx2f, ou sofreram excisão fágica. A presente proposta irá também realizar a tipagem das cepas O145 e O63 em estudo pela técnica de Multi Locus Sequence Typing (MLST) o que possibilitará comparar isolados brasileiros com outros isolados de países diversos, a fim de elucidarmos o real potencial de virulência e aspectos de filogenia e da dinâmica de circulação das E. coli O145 e O63. Os resultados a serem obtidos trarão importantes avanços no conhecimento sobre a epidemiologia das E. coli O145 e O63 e das E. coli diarreiogênicas de um modo geral. (AU)

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