Papel da EPPIN no controle da motilidade de espermatozoides de camundongos

• Processo: 17/20499-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Vigência (Início): 01 de outubro de 2017
• Vigência (Término): 30 de setembro de 2018
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Farmacologia
• Pesquisador responsável: Erick José Ramo da Silva
• Beneficiário: Alan Andrew dos Santos Silva
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 15/08227-0 - Estudo da EPPIN como macromolécula-alvo para contracepção masculina: desenvolvimento de modelo animal para avaliar a eficácia de fármacos contraceptivos masculinos, AP.JP
• Assunto(s): Motilidade espermática Espermatozoides Anticoncepcionais masculinos Anticoncepção Modelos animais
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Contracepção | Eppin | espermatozóides | motilidade espermática | Farmacologia da Reprodução

Resumo

Estudos epidemiológicos estimam que das 215 milhões de gestações que ocorrem em todo o planeta cerca de 40% não são planejadas pelos casais, dentre as quais metade é interrompida por procedimentos de aborto induzido. A pesquisa de novos contraceptivos masculinos é fundamental para a promoção do planejamento familiar e da saúde reprodutiva de homens e mulheres. Embora limitados em opções, métodos contraceptivos masculinos representam uma parcela significativa das escolhas contraceptivas de casais. Dentre os alvos farmacológicos para contracepção masculina, a proteína EPPIN (Epididymal protease inhibitor) é promissora devido à sua localização na superfície do espermatozoide e ao seu papel critico no controle da motilidade desta célula. Nosso laboratório vem se dedicando ao estudo dos mecanismos pelos quais a EPPIN modula a fertilidade, visando facilitar o seu desenvolvimento como alvo de fármacos contraceptivos. Nesse projeto, propomos investigar a função da EPPIN na motilidade de espermatozoides isolados da cauda do epidídimo de camundongos, para testar a hipótese de que o seu bloqueio na superfície dessas células inibe sua capacidade de locomoção. Para tal, realizaremos ensaios funcionais de avaliação da motilidade espermática por CASA (Computer-Assisted Sperm Analysis). Para investigar a expressão da EPPIN no espermatozoide de camundongos isolados de diferentes regiões do epidídimo, realizaremos ensaios de Western blot e imunofluorescência. Os resultados desse projeto contribuirão com novas perspectivas para o entendimento do papel de proteínas espermáticas na reprodução, bem como na exploração de modelos animais para o desenvolvimento de contraceptivos masculinos. (AU)