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A paisagem poética em Nathanaël (1996), de Jean Grosjean

Processo: 17/04919-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2017
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2019
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Teoria Literária
Pesquisador responsável:Pablo Simpson Kilzer Amorim
Beneficiário:Joshua Teixeira Tangi
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Paisagem   Poesia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Jean Grosjean | paisagem | Poesia francesa | Tempo | Teoria da poesia | Teoria da Poesia

Resumo

O presente projeto ambiciona investigar a produção poética do francês Jean Grosjean (1912- 2006) para discutir a relação entre poesia e paisagem, conforme sugerida pelo estudioso francês Michel Collot (1986; 1988; 2005a; 2005b; 2011; 2013). A obra escolhida para investigação é o livro de poemas intitulado Nathanaël (1996), que está dividido em quatro seções ("Runes", "Un jonc pour mesure", "La voile du temple", e "Ils ont paru mourir "), totalizando 121 poemas, apresentados em versos e versículos. Destoante da produção poética do autor, dada a predileção de Grosjean pela explícita reescritura bíblica, Nathanaël apresenta poemas curtos com marcado tom proverbial e caráter filosófico. Fazem-se notáveis na obra matizes tanto humildes, em virtude das imagens veiculadas, quanto solenes, face à aparente impessoalidade no discurso poético. A escolha do objeto de pesquisa se dá em razão da deferência conferida à paisagem como produtora de sentido neste conjunto. A fim de discutir os sentidos potenciais da paisagem na tessitura poética, partiremos da interpretação, no corpus selecionado, do horizonte imagético e dos recursos que lhe são constitutivos, como o ponto de vista, as ausências e o destaque (COLLOT, M., 1986). Feito isso, investigaremos atentamente as relações imbricadas na paisagem entre sujeito poético e temporalidade. Buscaremos verificar na obra (1) quais as potencialidades de significado da paisagem como expressão da relação entre sujeito e tempo, e (2) compreender a maneira com que se lia, na tessitura poética, tempo e espaço. Devido à vastidão de tais temas, optamos por calcar este projeto num estudo interdisciplinar que aproxima a teoria poética da paisagem de Michel Collot e as considerações do filósofo alemão Martin Heidegger, sobretudo em Ser e Tempo (2006), conforme já legitimado pela própria abordagem fenomenológica do crítico francês. Procura-se, portanto, entender a paisagem poética de Nathanaël como o lugar de aproximação do leitor com a finitude do ser. (AU)

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