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Análise magnetostratigráfica de depósitos de ferromanganês

Processo: 17/04821-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Vigência (Início): 01 de outubro de 2017
Vigência (Término): 26 de abril de 2023
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Geológica
Pesquisador responsável:Luigi Jovane
Beneficiário:Muhammad Bin Hassan
Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:14/50820-7 - Marine ferromanganese deposits: a major resource of E-tech elements, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):21/06941-8 - Uma análise geoquímica comparativa de crostas de Fe-Mn do Oceano Atlântico, BE.EP.DD
Assunto(s):Geofísica   Paleomagnetismo   Depósitos minerais   Ferro   Manganês   Oceano Atlântico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Atlantic Ocean | Ferromanganese deposits | Magnetostraigraphy | Paleomagnetism | Rio Grande Rise | Tropic seamount | Magnetostratigraphy

Resumo

Os depósitos de ferromanganês hidrogenético são ferro-oxi-hidróxidos e óxido de manganês. Estes são precipitados químicos no fundo do mar que crescem ao longo de períodos de dezenas de milhões de anos. Seus registros seculares de variações químicas, mineralógicas e texturais são arquivos de mudanças ambientais profundas do mar. No entanto, a reconstrução ambiental exige datação de idade confiável de alta resolução. Métodos cronológicos anteriores, tais como isótopos radioquímicos e estáveis, forneceram modelos de idade para crostas de ferromanganês, mas estes métodos têm certas limitações na escala milimétrica. Para ultrapassá-los, usaremos uma técnica de magnetometria de alta resolução conhecida como microscopia eletrônica de varredura por ressonância paramagnética. Correlacionando os limites das faixas magnéticas com reversões geomagnéticas conhecidas, forneceremos restrições cronológicas com a precisão alcançada pela escala de tempo magnetostratigráfica astronômicamente calibrada de 1-40 k.y. (Oda et al., 2011). Demonstrou-se que as crostas de ferromanganês registram reversões paleomagnéticas. Para a amostra de Nishi-Shichito Ridge, Oda et al. (2011) construíram com sucesso uma magnetostratigrafia de escala sub-milimétrica usando um microscópio SQUID (Superconducting Quantum Interference Device) de varredura e forneceram um modelo de idade de alta fidelidade, com uma taxa de crescimento de 5,1 ± 0,2 mm/Ma, o que é consistente com o obtido por método de datação 10Be/9Be (6,0 ± 0,2 mm/Ma). No entanto, como para o Noroeste do Pacífico, a crosta do Nishi-Shichito Ridge só foi demonstrada (Joshima e Usui, 1998, Oda et al., 2011) e o potencial não parece ser sistematicamente investigado. A fim de investigar uma aplicabilidade universal do método "magnetostratigráfico", realizaremos medições paleomagnéticas nas amostras de crosta recuperadas da zona Clarion Clipperton (Oceano Pacífico) e do Oceano Índico, Tropic Seamount no Atlântico subtropical do Nordeste e no Rio Grande Rise no Atlântico Subtropical do Sudoeste. Pretendemos usar as mesmas técnicas de Noguchi et al. (2016) para o Oceano Atlântico. Iremos fornecer desmagnetização passo a passo em campo alternado (AF), bem como medidas de remanência simultâneas para nossas amostras de ferromanganês finamente cortadas para encontrar suas magnetizações remanentes característicos (ChRMs). Suas remanências serão medidas usando um magnetômetro DC SQUID. A magnetostratigrafia em escala ultrafina usando a microscopia SQUID é uma nova ferramenta cronológica poderosa para estimar idades e taxas de crescimento para crostas de ferromanganês hidrogenado. Ele fornece restrições cronológicas com a precisão prometida pela escala magnetostratigráfica astronômica calibrada (1-40 k.y.). Iremos relatar e discutir os resultados das medições e estimar uma taxa de crescimento para cada amostra com base em um padrão de reversão deduzido dos resultados. Pretendemos utilizar diferentes técnicas paleomagnéticas para compreender a formação, distribuição e idade das crostas ferromanganês. O estudo detalhado desses depósitos ajudará a conhecer a história plaeomagnética e as condições ambientais dos depósitos de ferromanganês. (AU)

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Publicações científicas (4)
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
BIN HASSAN, MUHAMMAD; RODELLI, DANIEL; BENITES, MARIANA; ABREU, FERNANDA; MURTON, BRAMLEY; JOVANE, LUIGI. Presence of biogenic magnetite in ferromanganese nodules. ENVIRONMENTAL MICROBIOLOGY REPORTS, v. 12, n. 3, p. 288-295, . (17/04821-0, 18/17061-6, 11/22018-3, 14/50820-7)
DANTAS, R. C.; HASSAN, M. B.; CRUZ, F. W.; JOVANE, L.. Evidence for methane seepage in South Atlantic from the occurrence of authigenic gypsum and framboidal pyrite in deep-sea sediments. MARINE AND PETROLEUM GEOLOGY, v. 142, p. 15-pg., . (17/50085-3, 16/24946-9, 17/04821-0)
LEONE, STEPHANIE; PALCU, DAN, V; SRIVASTAVA, PRIYESHU; BIN HASSAN, MUHAMMAD; MURASZKO, JOY R.; JOVANE, LUIGI. Changing sediment supply during glacial-interglacial intervals in the North Atlantic revealed by particle size characterization and environmental magnetism. GLOBAL AND PLANETARY CHANGE, v. 220, p. 14-pg., . (18/20733-6, 17/04821-0, 19/11364-0, 16/24946-9)
BIN HASSAN, MUHAMMAD; TAGLIARO, GABRIEL; HARPER, BRANDON; DROXLER, ANDRE W.; HERRERO-BERVERA, EMILIO; YOKOYAMA, YUSUKE; PUGA-BERNABEU, ANGEL; WEBSTER, JODY M.; JOVANE, LUIGI. A magnetic and geochemical approach to the changing sedimentation accumulation on the upper slope of the great barrier reef, northeastern Australian margin. QUATERNARY SCIENCE REVIEWS, v. 315, p. 14-pg., . (16/24946-9, 18/17061-6, 20/08847-6, 17/04821-0, 21/06941-8)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
HASSAN, Muhammad Bin. Análise Magnetoestratigráfica de Depósitos de Ferromanganês (Fe-Mn). 2023. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Instituto Oceanográfico (IO/DIDC) São Paulo.

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