Bolsa 17/23817-3 - Filosofia da arte, Teoria estética - BV FAPESP
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Diagnóstico do tempo presente, autonomia da arte e dominação no pensamento sócio-estético de Adorno

Processo: 17/23817-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 22 de janeiro de 2018
Data de Término da vigência: 21 de abril de 2018
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Ricardo Ribeiro Terra
Beneficiário:Lutti Mira Salineiro
Supervisor: Genel Katia
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne, França  
Vinculado à bolsa:15/22485-1 - Sobre o materialismo estético adorniano da década de 30, BP.IC
Assunto(s):Filosofia da arte   Teoria estética   Teoria crítica   Dialética   Theodor W. Adorno
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adorno | autonomia da arte | Teoria Crítica | Teoria Estética | Estética e filosofia da arte

Resumo

Partindo de nossas pesquisas anteriores acerca do pensamento sócio-estético de Adorno dos anos trinta e quarenta, nosso objetivo nesse projeto é comparar o diagnóstico de época da Dialética do esclarecimento com seus escritos tardios dos anos sessenta - especialmente Tempo livre e um capítulo da Teoria estética, chamado Sociedade - apresentando algumas de suas diferenças. Um de nossos propósitos é, portanto, elaborar e contribuir para a tese de que há uma diferença fundamental nos diagnósticos de tempo adornianos dos anos quarenta e dos anos sessenta. Para tanto, destacamos dois aspectos de seu pensamento presentes nos textos supramencionados: o primeiro é sua visão sobre a possibilidade da arte autônoma, e o segundo é a extensão da dominação da sociedade sobre a subjetividade. No que concerne à autonomia da arte, nosso estudo focará na avaliação sociológica da sua possibilidade tal como concebida por Adorno, partindo da sua interdição na Dialética do esclarecimento até sua restauração na Teoria estética. Nesta última obra, a autonomia da arte é caraterizada como um polo de resistência à indústria cultural, potencial não previsto nos anos quarenta, e isso devido sobretudo à sensibilidade de Adorno a novos fenômenos artísticos dos anos sessenta. O segundo aspecto do pensamento adorniano que abordaremos toca igualmente num outro polo de resistência desenvolvido nos escritos tardios de Adorno, que é sua reavaliação da possibilidade de resistência pelos sujeitos em face da indústria cultural, como também a revisão da tese da integração total promovida pelo capitalismo tardio tal como apresentada na Dialética do esclarecimento. Em textos como Tempo livre e Transparências sobre o filme, Adorno insiste na disparidade entre a ideologia promovida pela indústria cultural e sua recepção concreta na consciência dos indivíduos, investindo assim na ideia de que algum nível de resistência estava inerentemente presente na consciência individual. Assim sendo, nosso objeto será o estudo da constituição, no interior do pensamento sócio-estético de Adorno dos anos sessenta, de refúgios de resistência crítica, questão pouco desenvolvida em seu diagnóstico de tempo dos anos quarenta. (AU)

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