Emancipação política e emancipação humana: os caminhos para a revolução no jovem Marx

• Processo: 17/14006-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2017
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2019
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
• Pesquisador responsável: Monica Loyola Stival
• Beneficiário: Bruno Fernandes
• Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Sociedade civil Emancipação Filosofia política
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Emancipação humana | Emancipação Política | Marx | Revolução | Filosofia Política

Resumo

Esta pesquisa pretende discutir a distinção entre emancipação política e emancipação humana no jovem Marx, particularmente em A questão judaica. Partindo da afirmação da insuficiência da emancipação política para a libertação do homem como sujeito real, não contraditório, cabe investigar o limite que separa a emancipação política e a emancipação humana, dispondo como eixo central a noção de homem genérico e a sua constituição como sujeito realizado, realmente emancipado. Para tanto, Marx leva a cabo uma análise geral da sociedade civil e da necessidade de "renunciar a si mesma caso queira adquirir eficácia política"; a compreensão do Estado moderno como "produto da sociedade" é de suma importância para compreender a vida dupla em que vive o homem: por um lado, na organização burocrática e, por outro, na organização social, como cidadão "enquanto membro do Estado e como civil enquanto membro da sociedade civil". A separação do cidadão da sociedade civil e de sua própria realidade empírica é expressa na separação entre Estado e sociedade civil, isso porque o homem enquanto idealista do Estado é um ser outro que não o real, "distinto e oposto ao que é na realidade". Com isso, temos como hipótese que a emancipação política e a emancipação humana são conceitos que serão amadurecidos na teoria de Marx, e que seu limite caminha em direção à necessidade de revolução para a superação das contradições em que vive o homem e a sociedade. (AU)