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Análise do conteúdo das vesículas extracelulares presentes no plasma de pacientes com carcinomas espinocelulares de cabeça e pescoço para identificação de marcadores moleculares de resposta ao tratamento

Processo: 17/24440-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Vigência (Início): 05 de janeiro de 2018
Vigência (Término): 04 de abril de 2018
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Andre Luiz Vettore de Oliveira
Beneficiário:Dorival Mendes Rodrigues Junior
Supervisor: N. Gopalakrishna Iyer
Instituição Sede: Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas (ICAQF). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Diadema. Diadema , SP, Brasil
Local de pesquisa: National Cancer Centre of Singapore, Cingapura  
Vinculado à bolsa:15/21420-3 - Análise do conteúdo das vesículas extracelulares presentes no plasma de pacientes com carcinomas espinocelulares de cabeça e pescoço para identificação de marcadores moleculares de resposta ao tratamento, BP.DR
Assunto(s):Marcador molecular   Vesículas extracelulares   Neoplasias de cabeça e pescoço
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:câncer de cabeça e pescoço | marcador molecular | vesículas extracelulares | Marcadores Moleculares

Resumo

Aproximadamente 30% dos pacientes com carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço (CECP) submetidos ao protocolo de preservação de órgãos, que envolve quimioterapia de indução (QI) e quimiorradioterapia (QRT), têm resposta incompleta ao tratamento, sendo que, não há nenhum marcador capaz de segregar, prospectivamente, os pacientes que responderão a esta terapia daqueles resistentes que não se beneficiarão desta abordagem terapêutica. Sabe-se que as vesículas extracelulares (VEs) são capazes de transportar no seu interior proteínas e ácidos nucléicos que são importantes para a comunicação célula-a-célula. Por isto, este estudo se propôs a verificar se o conteúdo proteico das VEs presentes no plasma de pacientes portadores de CECP poderia se correlacionar com a resposta à QRT. O método de isolamento das VEs utilizado baseia-se na afinidade da cadeia da cólera toxina ² (CTB) e anexina V (AV) ao gangliosídeo GM1 e à fosfatidilserina presente na membra das VEs. Assim, identificou-se uma maior expressão de TGF²3 em VEs secretadas por células de CECP resistentes à cisplatina. Além disto, também foi observado que a expressão do TGF²3 é significativamente mais elevada nas VEs presentes no plasma de pacientes que apresentam resposta incompleta à QRT. Baseado na curva ROC de resposta à QI, um cut-off para o nível de expressão do TGF²3 foi estabelecido e esta variável dicotômica foi utilizada, posteriormente, para associação clínica e de resposta final à QRT. A positividade da expressão do TGF²3 nas VEs-AV está associada a pior sobrevida livre de progressão, sendo este um fator independente para resposta final à QRT. Posteriormente, nós utilizamos a metodologia CRISPR-Cas9 para o silenciamento da expressão do TGF²3 na linhagem celular de CECP SCC25 e observamos que, na ausência desta proteína, esta linhagem se torna mais sensível ao tratamento com cisplatina. Portanto, até o presente momento, este estudo observou que a alta expressão do TGF²3 em VEs presentes no plasma circulante pode ser usada como fator preditivo de resposta à QRT e que esta proteína possui um papel significativo para a sensibilidade do CECP ao tratamento com cisplatina. No entanto, ainda pretendemos verificar se as VEs podem carregar informação suficiente para mediar a transformação de células resistentes em sensíveis ao tratamento com cisplatina (e vice-versa). Também se pretende analisar o contudo proteico destas VEs através de ensaios de proteômica visando identificar outros possíveis marcadores contidos nestas VEs. (AU)

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