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Negras de tabuleiro: tensões em Vila Rica no século XVIII

Processo: 17/08445-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2017
Vigência (Término): 30 de novembro de 2018
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Ricardo Alexandre Ferreira
Beneficiário:Viviane dos Santos Dias
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/14786-6 - Escritos sobre os novos mundos: uma história da construção de valores morais em Língua Portuguesa, AP.TEM
Assunto(s):Período Colonial (1500-1822)   Historiografia   Mulheres   Negros   Relação social   Comércio ambulante   Área urbana
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Escravidão urbana | Negras de Tabuleiro | Vila Rica | Xviii | História Cultural

Resumo

O presente projeto tem como objetivo abordar o conjunto de normas e transgressões relacionadas com a vida de mulheres escravas e libertas que, nos principais núcleos urbanos do Brasil da segunda metade do século XVIII, se encarregavam do comércio ambulante de gêneros alimentícios e outros produtos. Parte-se, aqui, da ideia de que o universo das chamadas negras de tabuleiro e ganho, para usar uma expressão conhecida na historiografia especializada, é adequado para uma investigação de iniciação científica, uma vez que dispõe de documentação primária ainda por ser submetida à crítica historiográfica e, ao mesmo tempo, conta com uma historiografia já, sob alguns pontos de vista desenvolvida. Durante o exercício de suas funções, tais mulheres frequentemente enfrentavam prisões, castigos e até mesmo respondiam a autos policiais e judiciários por serem acusadas de práticas, à época, tidas como clandestinas e reprováveis. Assim, a partir da análise tanto da legislação pertinente ao tema quanto de autos de infração, registros policiais e processos judiciais produzidos, nos setecentos, nas vilas, arraias e áreas mineradoras da capitania de Minas Gerais, regiões que abarcam cidades como Mariana, Diamantina, Ouro Preto, Vila do Carmo, Vila Rica, entre outras, a presente pesquisa buscará compreender e interpretar as tensões e relações sociais vividas por essas mulheres no cotidiano do universo colonial. (AU)

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