Bolsa 17/12296-2 - Filosofia da natureza, Paisagem - BV FAPESP
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A apreensão sensível da paisagem de Goethe aos naturalistas estrangeiros

Processo: 17/12296-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2018
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2021
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Marco Aurélio Werle
Beneficiário:Damião Esdras Araujo Arraes
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):18/19708-7 - Entre o ornamento e a ordem: natureza, paisagem e jardim na época de Goethe, BE.EP.PD
Assunto(s):Filosofia da natureza   Paisagem   Naturalistas   Pinturas (arte)   Estética (filosofia)   Obra de arte
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:estética | Goethe | Humboldt | Naturalistas estrangeiros | natureza | paisagem | Estética

Resumo

Natureza e paisagem são as duas categorias que este projeto de pós-doutorado busca compreender, tomando como fundamento empírico as afinidades conceituais (e em certa medida algumas contradições) que há nas obras de Goethe e Humboldt, assim como sua recepção na literatura e pintura dos naturalistas estrangeiros que percorreram o Brasil depois de 1808. Com efeito, a apreensão da natureza, tanto em Goethe como em Humboldt, aparece como experiência estética e científica, isto é, o estudo da natureza e da paisagem envolveria uma dimensão subjetiva pela qual a liberdade de apreciar paisagens confere ao inquérito científico a sua completude. Em Goethe, a natureza seria a totalidade dos fenômenos, enquanto que a paisagem conotaria uma fração dessa totalidade enquadrada por um olhar constantemente treinado. Humboldt compartilha dessa ideia, atribuindo à paisagem (a fisionomia ou o quadro da natureza) a representação sintética da natureza. O legado das percepções de Goethe e Humboldt circularam pela Europa atraindo artistas e cientistas interessados em representar a paisagem e analisar os fenômenos da natureza revelados em lugares distantes, como o Brasil de princípios do século XIX. Assim, a apreensão da paisagem modifica no Brasil com o movimento das ideias dos naturalistas estrangeiros, e sua presença trouxe a percepção sensível da natureza, poética contemplativa. Nesse respeito, o projeto divide-se em três partes: a primeira dedica-se a verificar como a natureza e a paisagem são reveladas nos escritos de Goethe; a segunda busca interpretar a maneira de Humboldt descrever a natureza e seus quadros; finalmente, a última parte pretende demonstrar a sintonia conceitual entre Goethe e Humboldt e como essa afinidade transparece nos discursos dos naturalistas estrangeiros. (AU)

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