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Aplicação de questionários para pesquisa científica através de métodos de entrevista estruturada para grupos focais distintos

Processo: 17/24187-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2018
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2018
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Planejamento Urbano e Regional - Métodos e Técnicas do Planejamento Urbano e Regional
Pesquisador responsável:Andrea Ferraz Young
Beneficiário:Camila Cristina de Oliveira Silva
Instituição Sede: Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Nacionais (CEMADEN). Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Brasil). Cachoeira Paulista , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:15/24099-1 - Parques lineares como medidas de adaptação às mudanças climáticas: projeto piloto de requalificação urbana e prevenção a desastres ambientais, AP.JP
Assunto(s):Tecnologia da informação   Grupos focais   Coleta de dados   Planejamento territorial urbano
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estruturação de Dados | Grupos Focais | Tecnologia da Informação | Ciência da Informação aplicada ao Planejamento Urbano e Regional

Resumo

Este trabalho vincula-se ao Processo FAPESP 2015/24099-1, visando dar suporte ao levantamento de dados e a avaliação da opinião pública sobre a implantação de parques lineares como medidas de adaptação às mudanças climáticas. O objetivo desse trabalho é a elaboração de questões para a realização da pesquisa através do método denominado "entrevista estruturada para grupos focais distintos". Um grupo de foco é um grupo envolvido em uma discussão pertinente a um projeto sobre um tema específico organizado para fins de pesquisa. Esta discussão é normalmente guiada, monitorada e gravada por um pesquisador (às vezes chamado de moderador ou facilitador). Os grupos focais foram utilizados pela primeira vez como método de pesquisa em pesquisa de mercado, originário da década de 1940 no trabalho de o Bureau of Applied Social Research na Universidade de Columbia. Entretanto, trata-se de uma atividade essencial e que pode ser aplicada em qualquer área ou atividade profissional, pois é importante reconhecer as potencialidades e obstáculos ao longo do percurso para avaliar o grau de dificuldade de implantação e buscar alternativas. Normalmente, essa metodologia é um recurso indicado quando envolve a prospecção de informações sobre opiniões distintas, expectativas e percepções. Nesse sentido, é necessário explorar as visões, experiências, crenças e/ou motivações de indivíduos, sempre considerando que as informações coletadas são versões sobre os acontecimentos (ou fatos). Esta tarefa de identificação de expectativas e do grau de comprometimento social em relação à implementação de projetos urbanos é fundamental para que sejam estabelecidas estratégias de planejamento e gestão. As entrevistas são essencialmente estruturadas através de uma lista de perguntas predeterminadas, que são realizadas com pouca (ou nenhuma) variação, ou seja, sem margem para respostas que justifiquem elaborações complexas. Consequentemente, devem ser perguntas específicas, relativamente rápidas e fáceis de administrar em relação ao tempo (máximo 25 minutos por entrevista). Caso necessário, devem ser articuladas com questões de esclarecimento, ou seja, quando ocorrerem problemas relativos a dificuldades de entendimento. O objetivo da entrevista é facilitar o reconhecimento de problemas, oportunidades e conflitos existentes na área de estudo, permitindo que se compreendam aspectos relativos aos fenômenos sociais normalmente presentes nas narrativas (históricas e cotidianas) sobre o contexto local. A vantagem de se utilizar o método denominado entrevista estruturada, é que este tem como característica a aplicação de questionários apoiados em teorias e hipóteses que se relacionam ao tema da pesquisa. Diferentemente das demais técnicas existentes, esta metodologia também permite que a atividade seja realizada através de workshops, por exemplo, em grupos distintos (de mínimo 6 e máximo 10 pessoas). Um aspecto importante da metodologia é que a interação é a chave para um foco bem sucedido, o que não significa que o grupo deve ser composto por pessoas conhecidas, que necessariamente pertencem à mesma área de atuação. Espera-se que os resultados possam revelar insights qualitativos sobre questões relativas ao processo de adaptação, neste caso mais especificamente, sobre as possíveis motivações e comprometimentos (possibilidades e barreiras) em relação a transformação de espaços verdes no meio urbano. (AU)

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