Caracterização molecular e sorológica de virus emergentes em amostras de animais silvestres brasileiros

• Processo: 17/23811-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 04 de janeiro de 2018
• Data de Término da vigência: 04 de julho de 2018
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Microbiologia
• Pesquisador responsável: Edison Luiz Durigon
• Beneficiário: Tatiana Ometto de Araujo
• Supervisor: Michael Kuang-An Lo
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Centers for Disease Control and Prevention (CDC), Estados Unidos
• Vinculado à bolsa: 14/03172-0 - Eco-epidemiologia do vírus do Oeste do Nilo e outros flavivirus circulantes na fauna pantaneira, BP.PD
• Assunto(s): Virologia Zoonoses
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Ebola Vírus | emergent virus | Hendra virus | Nipah virus | West Nile Vírus | wild animals | Virologia

Resumo

O Brasil está incluído entre os países em que há grande probabilidade de surgimento de zoonoses emergentes, devido à sua alta biodiversidade. As populações humanas avançam para regiões anteriormente desabitadas, provocando o desmatamento rápido e descontrolado, sem qualquer preocupação em preservar o habitat da fauna nativa, relacionadas a perturbações ambientais constantes em áreas florestais em vários biomas. Nosso trabalho está interessado em analisar amostras de animais silvestres capturados no Pantanal e em áreas próximas de floresta para a detecção de febre hemorrágica viral emergente (VHF), vírus incluindo Ebola, Marburg, Febre do Vale do Rift e vírus da Febre Hemorrágica do Congo da Crimeia, com particular ênfase no vírus Nipah (VIN) e vírus Hendra (HeV) que são paramixovírus capazes de causar doença zoonótica grave em seres humanos e animais. No Brasil, o conhecimento sobre esses agentes é escasso e testes sorológicos e moleculares podem ajudar na investigação desses vírus, como demonstrado em uma parceria anterior com a publicação: Anticorpos contra vírus de tipo Henipa em bastões brasileiros, em 2017. (AU)