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Da fábrica ao vício: trabalho e dependência química no setor calçadista do município de Franca

Processo: 17/07257-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de fevereiro de 2018
Vigência (Término): 31 de julho de 2018
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Serviço Social
Pesquisador responsável:Edvânia Ângela de Souza
Beneficiário:Ana Carolina dos Santos Soutello Alves
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Assunto(s):Saúde do trabalhador   Drogas ilícitas   Transtornos relacionados ao uso de substâncias   Indústria calçadista   Franca (SP)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Categoria Trabalho | Drogadição | Saúde do Trabalhador | serviço social | Serviço Social

Resumo

Este projeto de pesquisa busca investigar se o trabalho influencia o uso de drogas, se sim, como e por que. Se não, verificar quais os fatores que incidem na dependência química. O interesse por este estudo se iniciou em 2016, em decorrência da experiência profissional dessa pesquisadora em uma Comunidade Terapêutica, em Franca, SP, quando ao entrevistar os usuários daquele espaço, observou-se que a maioria deles tinham, como experiência pregressa de trabalho, a atuação no setor calçadista. Portanto, este projeto busca perquirir se o trabalho pode influenciar o uso de drogas ilícitas. Vale salientar que a produção de calçados e artefatos de couro é a principal atividade econômica do município de Franca, SP, sendo que no seu processo de fabricação é utilizado a cola de sapateiro e solventes, e a exposição dos mesmos oferece riscos à saúde. Mas o trabalho pode influenciar e ou estimular o uso de drogas? Para responder a essa questão serão realizadas entrevistas com todos os usuários de uma Comunidade Terapêutica, localizada em Franca. A coleta de dados, primeiramente, será realizada uma enquete buscando identificar a história pregressa de trabalho com todos os dependentes acolhidos pela referida Comunidade Terapêutica, em média 30 pessoas, posteriormente, serão feitas entrevistas semiestruturadas com todos aqueles que identificarem o setor calçadista como histórico de trabalho. Somente serão entrevistados (por enquete ou entrevistas) aqueles que derem anuência por meio do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Espera-se aproximar o problema da drogadição ao processo de trabalho no setor calçadista, inclusive dos malefícios causados pela cola de sapateiro e solventes, podendo contribuir com os estudos acerca da saúde do trabalhador, drogadição e Serviço Social. (AU)

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