Busca avançada
Ano de início
Entree

Identificação de inibidores de fosfolipase A2 no soro de serpentes mantidas no plantel do laboratório de Herpetologia do Instituto Butantan

Processo: 17/17165-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de fevereiro de 2018
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2019
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Geral
Pesquisador responsável:Anita Mitico Tanaka-Azevedo
Beneficiário:Victor Koiti Kavazoi
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Toxicologia   Fosfolipases A2   Inibidores de fosfolipase A2   Antivenenos   Venenos de serpentes   Mordeduras de serpentes
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fosfolipase A2 | Inibidores de fosfolipase A2 | Pla2 | PLIs | Serpentes peçonhentas | Toxinologia

Resumo

A complexa mistura dos componentes do veneno de serpentes peçonhentas é composta, majoritariamente, por proteínas, principais responsáveis por sua toxicidade. Sabe-se que muitas serpentes peçonhentas e não peçonhentas possuem mecanismos de inibição natural contra o envenenamento em seu sangue, no qual correspondem às proteínas que inibem determinadas toxinas presentes no veneno desses animais. Além das serpentes, alguns mamíferos também possuem tal mecanismo de inibição. A fosfolipase A2 (PLA2) é um importante componente do veneno das serpentes. É encontrada em grande abundância, principalmente no veneno dos viperídeos, e sua ação na presa contribui para os efeitos farmacológicos e fisiopatológicos, principalmente com relação aos efeitos locais, como a inflamação e a miotoxicidade. Esses efeitos são fracamente neutralizados pelo soro antiofídico, principal tratamento em caso de acidentes com serpentes peçonhentas. Os inibidores de PLA2 (PLIs) encontrados no soro de serpentes podem atuar por diferentes tipos de mecanismos, muitos deles ainda não conhecidos, podendo ser: desnaturação, ligação a domínios específicos, modificação específica de resíduos de aminoácido, entre outros. Os PLIs presentes no sangue de serpentes podem ser caracterizados, estruturalmente em: ±, ² e ³, e cada uma dessas classes possuem alvos e mecanismos de inibição específicos. Assim, visando contribuir para a elucidação do mecanismo de inibição das serpentes contra o envenenamento e, principalmente, na obtenção de moléculas que possam auxiliar no tratamento contra os efeitos locais causados pelos acidentes ofídicos em humanos e animais, o presente estudo pretende identificar PLIs no soro de diferentes espécies de serpentes mantidas no plantel do Laboratório de Herpetologia do Instituto Butantan. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)

Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
KAVAZOI, VICTOR KOITI; HATAKEYAMA, DANIELA MIKI; SERINO-SILVA, CAROLINE; BITTENCOURT RODRIGUES, CAROLINE FABRI; GREGO, KATHLEEN FERNANDES; MORAIS-ZANI, KAREN; TANAKA-AZEVEDO, ANITA MITICO. IDENTIFICATION AND PURIFICATION OF PHOSPHOLIPASE A2 INHIBITORS (PLIS) FROM SNAKE BLOOD MAINTAINED IN THE LABORATORY OF HERPETOLOGY OF BUTANTAN INSTITUTE. Toxicon, v. 168, p. 1-pg., . (17/16908-2, 17/17165-3, 17/01890-0)

Por favor, reporte erros na lista de publicações científicas utilizando este formulário.