Bolsa 17/25698-1 - História da educação - BV FAPESP
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Educação, vida ao ar livre e divertimento no litoral de Fortaleza (1925-1946)

Processo: 17/25698-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2018
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2020
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Educação - Fundamentos da Educação
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Carmen Lucia Soares
Beneficiário:Nara Romero Montenegro
Instituição Sede: Faculdade de Educação (FE). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):História da educação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:historia da educação | história dos divertimento | litoral de Fortaleza | Vida ao Ar Livre | História da Educação

Resumo

O litoral brasileiro nem sempre foi o lugar em que se desenvolveram e se afirmaram práticas educativas e de divertimento, elementos do que se poderia chamar de ideário de vida ao ar livre. Até o começo do século XX, o litoral de Fortaleza, recorte geográfico desta pesquisa, era frequentado majoritariamente por pescadores e estivadores. Com os discursos e preceitos médicos higienistas, difundidos no início do século XX, a busca de uma vida ao ar livre e a disseminação de uma cultura física adentram nas necessidades do cotidiano, influenciando práticas educativas e de divertimento, tomando a praia como seu lugar. Os primeiros bungalows a beira-mar aparecem na década de 1920, mesmo período em que a imprensa passa a noticiar usos até então inéditos do espaço litorâneo. Entendendo o deslocamento de sentido que se operou neste espaço, o presente projeto de pesquisa tem como objetivo analisar a complexa rede de usos da praia, em especial no que se refere às práticas educativas e de divertimentos, em que se incluem os esportes, exercícios físicos e ginásticos, banhos de mar, dentre outras. O recorte inicial data de 1925, ano em que a praia ganha um novo nome, Praia de Iracema, conjuntamente com outras mudanças de seus usos. O recorte final delimita-se em 1946, ano em que o mar invade casas e estabelecimentos localizados em parte do litoral, deixando a praia abandonada por alguns anos. As fontes constituídas compreendem: jornais, revistas, romances, crônicas e imagens. Por fim, cabe assinalar que este trabalho se situa no campo da história da educação e explora a problemática das relações entre educação e vida ao ar livre, pouco tratada neste âmbito. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
MONTENEGRO, Nara Romero. A cultura física e suas manifestações no litoral de Fortaleza (1925-1946): novos modos de se educar e de se divertir. 2020. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Educação Campinas, SP.

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