Bolsa 17/19020-2 - Ácidos graxos voláteis, Imunologia - BV FAPESP
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Papel dos ácidos graxos de cadeia curta na ativação do inflamassoma NLRP3 em modelo de asma grave

Processo: 17/19020-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2018
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2019
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Flávio Aimbire Soares de Carvalho
Beneficiário:Barbara Silva Tagé de Souza
Instituição Sede: Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São José dos Campos. São José dos Campos , SP, Brasil
Assunto(s):Ácidos graxos voláteis   Imunologia   Macrófagos alveolares
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ácidos graxos de cadeia curta | Asma severa | Macrófagos alveolares | Nlrp3 | P2X7 | Imunologia

Resumo

A asma é considerada uma síndrome com alta morbidade que atinge 300 milhões de pessoas no mundo atualmente. O tratamento farmacológico para o controle da asma possui efeitos colaterais que diminuem a qualidade de vida dos portadores. Além disso, a asma apresenta alto custo para a saúde pública devido às internações e o uso de medicamentos. Devido ao fato da asma envolver diversos fenótipos, é extremamente difícil delimitar os perfis envolvidos na asma. O fenótipo da asma alérgica é o mais comum e o da asma neutrofílica é o de difícil de tratamento farmacológico. De maneira geral, a asma envolve a hiperreatividade brônquica, o aumento da secreção de muco, o recrutamento de células inflamatórias, a ativação do sistema imunológico e a inflamação das vias aéreas e dos pulmões, resultante da resposta exagerada contra alérgenos. Na asma, as primeiras células nos pulmões a entrarem em contato com o alérgeno são os macrófagos residentes nos alvéolos e as células dendríticas; ambas são sentinelas que desencadeiam o processo inflamatório. A exacerbação da resposta inflamatória na asma está associada à formação de complexos proteicos denominados inflamassomas, sendo o NLRP3 o mais estudado. Esse complexo, ao ser ativado pelo reconhecimento de danos ou de patógenos, atua como uma plataforma de ativação para a caspase-1. Uma vez ativa, a caspase-1 induz uma resposta inflamatória através da conversão das citocinas inativas IL-1² e IL-18 em citocinas ativas, além da indução do processo de morte celular denominado piroptose. Dessa forma, o inflamassoma contribui com a contenção de patógenos e o reparo tecidual. Por outro lado, os inflamassomas também estão envolvidos com o agravamento de diversas doenças inflamatórias, dentre elas, a asma. Considerando a elevada taxa de morbidade da asma e o alto custo do tratamento para a saúde pública, a investigação de terapias capazes de modular a resposta inflamatória de forma eficaz e que apresentem poucos efeitos colaterais se faz importante. Nesse sentido, os ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) se mostraram eficientes no controle da migração de células inflamatórias para os sítios inflamados e reduziram a produção de citocinas pró-inflamatórias, tais como TNF, IL-6 e, IL-1² em diferentes modelos experimentais de inflamação e em pacientes portadores de doenças inflamatórias crônicas. Por esse motivo, os AGCC podem ser vistos como uma estratégia de relevância terapêutica no controle de processos inflamatórios exacerbados como àquele observado na asma. Dessa forma, o presente projeto tem como objetivo investigar o papel dos AGCC na ativação do NLRP3 em macrófagos alveolares de camundongos submetidos à asma neutrofílica induzida pelo ácaro. (AU)

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